domingo, 28 de abril de 2013



 COMO FAZER DISCIPULADO


REFLEXÃO

De muitas maneiras podemos dizer que estamos fazendo discipulado. O que importa é saber se o trabalho aplicado é mesmo produtivo. Seja qual for o método, é fundamental que haja interesse e dinamismo na integração, conforme vemos em (At 2.42-44). O discipulado exige que a igreja esteja em movimento constante, pois o processo de integração não deve ser interrompido. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. É óbvio que isso só acontecerá, se toda a igreja estiver envolvida. Cada irmão, cada órgão da igreja deverá receber uma responsabilidade, e ser incentivado e treinado para produzir frutos.



MÉTODO INDIVIDUAL

Este método consiste em se dar uma meta ao irmão para que este desenvolva o trabalho de fazer discípulo, assumindo a responsabilidade desde o evangelismo até a formação de um novo discipulador.

Neste método, o ideal é que o irmão tente ganhar uma pessoa de cada vez. Lembramos que quando falamos ganhar, estamos nos referindo a manter o novo convertido na igreja crescendo espiritualmente; não é apenas fazer aceitar a Cristo, até porque, muitas vezes as pessoas tomam essa decisão inconsciente e precipitadamente em virtude de erros cometidos estaremos mesmo ganhando almas? Quem são elas, onde estão como estão?

 O método individual é uma bênção tremenda, mas não é tão fácil executá-lo. Por esta razão é que quase ninguém se dispõe a trabalhar assim.Dizemos que não é fácil, porém não é impossível. Qualquer irmão que colocar no seu coração o propósito de ganhar uma pessoa para Jesus, certamente ele irá lhe dar todas as condições para esta conquista. Às vezes, para ganharmos uma pessoa para Jesus, precisamos passar muitos dias e até meses orando para que o Senhor mova o seu coração e ela nos dê a primeira oportunidade para lhe falar de Jesus. Após a aceitação da pessoa, iremos integrá-la na igreja, mas sempre estando ao seu lado para dirimir as dúvidas, para aconselhá-la; Nesse ínterim, já iniciamos com o ensino adequado ao novo convertido, tanto na Escola Dominical, quanto no aconselhamento pessoal e Individual.

Devemos ensiná-la o suficiente para que ela possa já fazer com outra pessoa, o mesmo que fizemos com ela (II Tm 2.2). Quando o discipulador alcança este estágio, então veremos que a igreja está vivendo um processo de multiplicação. Ou seja, um discípulo está fazendo outro discípulo. Neste método, dificilmente teremos pais adotivos, porque quem cuida das crianças são os seus pais legítimos. Ressaltamos que a pessoa mais indicada para criar uma criança, é o seu próprio pai, sua própria mãe. Não esqueçamos isso!

Os que aceitam por este método, geralmente são crentes mais saudáveis, mais nutridos, mais fervorosos, mais obedientes, mais produtivos (espiritualmente). A igreja pode adotar também este método de discipulado, que é o mais produtivo. Se não conseguir desenvolvê-lo com toda a igreja, mas é possível formar um bom número de irmãos para compor a equipe “UM POR UM”. Este grupo será formado por homens e mulheres valorosos, cheios de fé, de amor pelas almas, e de uma visão elevada a respeito da grande comissão do Senhor Jesus.


 Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos
Fonte da imagem: mentegospel.blogspot.com




METODOLOGIA


MÉTODO COLETIVO

A igreja pode trabalhar o discipulado de forma coletiva, ou seja, cada departamento ou cada irmão dá a sua colaboração ao processo. Este método é o mais utilizado, mesmo não sendo o mais eficaz. Ocorre que é a maneira mais fácil de fazer, ou deixar acontecer. Se perguntarmos em algumas igrejas como estão fazendo o discipulado, ouviremos os seus líderes dizerem: Bem, aqui, todos trabalham: o conjunto canta o coral também, os jovens evangelizam de casa em casa, a comissão de visitas faz um bom trabalho, o círculo de oração ora, a banda toca, o pastor aconselha, o ministério dirige cultos ao ar livre, os professores ensinam na Escola Dominical, etc. Mas, se perguntarmos quais são os resultados alcançados por tudo isso, saberemos o seguinte: Bem irmão, realmente nós não sabemos. Isso é muito difícil, os irmãos não informam nada para nós, às vezes os conjuntos não participam dos trabalhos, nem sempre os irmãos anotam os dados das pessoas que aceitam, também não temos gente para visitar os novos convertidos, etc. Mas, ao mesmo tempo dirão: o trabalho está uma bênção. Nos Domingos à noite a igreja fica cheia, e Jesus continua salvando, curando e batizando.

Este método sempre existiu na igreja, e deve continuar funcionando, pois sabemos que há irmãos com diversos tipos de limitações, mas todos eles devem ser aproveitados de algum modo. As tarefas serão distribuídas entre os irmãos ou órgãos da igreja, para que todos participem do trabalho. O que não deve acontecer é a igreja ficar totalmente alheia ao que está se passando, sem dar nenhuma orientação aos irmãos, de como servirem melhor a Jesus. Por causa desse comodismo generalizado, é que a maioria das igrejas passa anos a fio com o mesmo número de membros, e os pastores não têm condições de apresentar um relatório com números reais, mas limitam-se apenas a dizerem que está uma bênção. Com este modelo de discipulado, a igreja tem suportado por muitos anos um histórico índice de permanência em torno de (5%), o que significa dizer que para uma igreja ter apenas mais um novo membro durante o ano, precisa ter havido vinte decisões naquele exercício. E várias delas não conseguem isto. Utilizando este método, normalmente ocorre a necessidade da figura conhecida como pai adotivo. Como muitas pessoas aceitam a Cristo, e os responsáveis diretos por essas pessoas, muitas vezes não se dispõem ou não pode acompanhá-las, algum outro irmão apresenta-se para fazê-lo. Este estará adotando um novo convertido cujo pai legítimo não o criou.




Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos
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DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS (INDICAR IRMÃOS)

Os grupos serão formados, os irmãos serão indicados, de acordo com a capacidade apresentada neles. Não adianta pensarmos em números muito astronômicos. Devemos ser prudentes, e trabalhar dentro do que é real. Basta sabermos que se cada irmão conseguir ganhar apenas uma pessoa durante todo o ano, a igreja estará dobrando em número anualmente. Portanto, se nossas metas forem estabelecidas nesses patamares, estaremos trabalhando consideravelmente na obra de Deus.


Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos
Fonte da imagemmarcoaureliorocha5.blogspot.com 



SUPERVISÃO

Todo o projeto traçado e distribuído pelos irmãos precisa ser supervisionado periodicamente. O coordenador do projeto deverá ser informado pelas equipes e pelos irmãos em geral, de como estão às metas. A partir daí, ele terá a visão ampla do trabalho e saberá onde precisa tomar ações corretivas, e que ações devem ser adotadas para que as metas sejam cumpridas. Se não houver prestação de contas, nunca a igreja irá saber se valeu o seu esforço, nem se poderia melhorar no trabalho. Muitas vezes é por falta de organização que a igreja se acomoda, limitando-se tão somente a assistir os cultos. A igreja precisa ver resultados e se alegrar com os mesmos quando positivos, e também sentir-se responsável quando são negativos.


Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos 
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PADRONIZAÇÃO NO TRABALHO

Quando trabalhamos todos juntos, com objetivos comuns, tudo fica mais fácil. Os treinamentos são iguais, as ferramentas são as mesmas, os resultados irão todos para o mesmo lugar, etc. Enquanto que, se cada grupo ou irmão trabalhar do seu modo, nunca a liderança da igreja terá como avaliar suas metas.

FERRAMENTAS: s.f. 1. Conjuntos de instrumentos e utensílios utilizados na execução de uma arte ou oficio.



Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos 
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TREINAMENTO

Como poderemos cobrar resultados favoráveis, de alguém que não capacitamos a desempenhar o seu papel.



Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos 
Fonte da imagem: www.usb.org.br 








DEFINIÇÕES DE METAS

A igreja pode se utilizar de metas de trabalho para o envolvimento maciço dos seus membros na obra do discipulado. Essas metas podem ser distribuídas individual ou coletivamente. É claro que para atingir essas metas, algumas providencias precisam ser tomadas. 



Fonte do texto: Apostilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulos 
Fonte da imagem: noticias.r7.com

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O VERDADEIRO AMOR PELAS ALMAS

Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.