quarta-feira, 3 de abril de 2013


EVANGELISMO E DISCIPULADO

Mesmo sabendo que o discipulado abrange as três etapas do processo de fazer discípulos (PREGAÇÃO + INTEGRAÇÂO + ENSINO), havemos de convir que a igreja não alcançou ainda esta visão, na prática. Não sabemos até quando irá entender que discipulado trata-se apenas da parte assistencial pós-decisão. Mesmo assim, já consideramos um grande avanço neste assunto, se olharmos para uns vinte anos atrás, quando nem ouvíamos falar em discipulado. Não faremos nenhuma polêmica.

Basta que façamos duas coisas: EVANGELISMO E DISCIPULADO. Nesse caso chamaremos de discipulado, apenas as ultimas duas fases (INTEGRAÇÃO + ENSINO). Se fizermos assim, também estaremos fazendo discípulos (Mc 16:15, 16a; At 8:34-38). O que não deve ocorrer é trabalharmos apenas a primeira etapa (EVANGELISMO).

Embora sejam duas coisas muito intrínsecas, podemos perceber que a execução de suas atividades ocorre de formas bem distintas. Por esta razão é que muitos pastores se descuidam do discipulado, considerando que já o estão fazendo. Os melhores exemplos para a nossa análise são as cruzadas realizadas periodicamente, com resultados inexplicáveis

 A intenção do próprio Jesus não é que o evangelismo e o testemunho resultem apenas em decisões de conversão, as minhas energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o numero de membros da igreja, Não podemos continuar na ilusão de que somos mestres em ganhar almas, quando estamos perdendo tanto das que estamos ganhando. Apenas um tímido percentual de permanência tem sido realidade em nossas igrejas, que anos a fio conservam a mesma quantidade de seus membros e congregados.

Infelizmente, isso é o que tem acontecido na maioria das igrejas, e seus líderes se dão por satisfeitos, apresentando sempre relatórios inconscientes, do tipo: Está uma bênção, Deus está abençoando... E não passa disso. Precisamos mudar essa estatística histórica, aproveitando o potencial que ainda somos. A característica primordial da evangelização é desbravar, convencer, extrair as almas do mundo, pela confissão e arrependimento. Todo esse processo ocorre até o nascimento da nova criatura (bebê espiritual).

A característica do discipulado é essencialmente cuidar da criança até que ela se governe. E esteja Sadia, para produzir frutos. Se cuidarmos apenas de uma parte, assim o trabalho está incompleto e será sempre infrutífero, salvo se não pudermos continuar o processo em caso de falecimento. Precisamos nos esforçar para utilizarmos o método aplicado pelos discípulos no principio da igreja, o qual a fez crescer esplendidamente. At. 14:21, 22; 15.36.
fonte da imagem: admorrinhos.com.br
fonte do texto: Apotilha Discipulado Resgatando a Excelência de Fazer Discípulo

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O VERDADEIRO AMOR PELAS ALMAS

Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.