quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ARTIGO - PROPÓSITOS DOS GRUPOS FAMILIARES DE DISCIPULADO


Pr. Sérgio Pereira
PROPÓSITOS DOS GRUPOS FAMILIARES DE DISCIPULADO

A. Fazer discípulos (Mt 28.19-20)
1. (V. 19) mateteuo = fazei discípulos. Este é o modelo de cristianismo.
2. “Ensino” (v. 20) didasko = ensinar.

B. Desenvolver uma vida de oração
1. Marcos 1.35 – A vida de oração de Jesus.
2. Os discípulos aprenderam a orar vendo Jesus orar, não simplesmente ouvindo um ensino acerca de oração. Eles o viram intercedendo, falando com o Pai. Isso os fez desejar orar.

C. Desenvolver uma comunhão íntima (At. 2.42) Koinonia
1. O ministério do grupo familiar faz que os crentes se tornem “sócios”.
2. Pedro, Tiago e João eram sócios num negócio de pescaria. Eles combinaram seus talentos e dons, e por isso foram bem sucedidos nos seus negócios.
3. Os crentes precisam de um lugar para exercitar seus dons. Se não dermos oportunidade para ministrarem, não se desenvolverão. Devemos criar empregos espirituais.

D. Ministério do corpo (I Co 14.26).
1. Providenciar oportunidade para cada membro ministrar no culto de Domingo a noite é impossível, levaria uma eternidade. V. 26.
2. A igreja de Jerusalém tinha grupos grandes e pequenos.
a. Grupos grandes para equipar os santos.
b. Grupos pequenos para praticar aquilo que foi ensinado. Precisamos equipar cada membro para ministrar.
3. De acordo com I Coríntios 12, os dons do Espírito são “dons de graça” para todos os crentes. Pois eles são de graça: não são apenas para os crentes maduros, mas para todos em qualquer lugar onde há necessidade.

E. Cuidado pastoral (Mt 9.35-38)
1. Jesus não podia ministrar efetivamente a milhares, ninguém pode. A multidão precisava mais do que apenas um toque de milagres, eles precisavam de ministério pessoal também.
2. “Rogai, pois... que mande ceifeiros...” (v. 38).
a. As maiorias das necessidades dos novos crentes podem ser cuidadas pelos dirigentes dos grupos familiares, por aqueles que mostram amor e cuidado genuíno. As outras necessidades podem ser cuidadas por conselheiros capacitados. Um ministério, no estilo de Jetro (Ex 18.14-22).

F. Levantar novos líderes (II Tm 2.2).
1. Os dons são desenvolvidos por mãos-a-obra, nos grupos familiares.
2. Timóteo aprendeu a ministrar viajando com Paulo. II Tm 2.2.
3. Líderes são desenvolvidos num processo natural na igreja baseado em grupos. Aqueles que estão evangelizando, ensinando e pastoreando se tornam os novos líderes.

G. Evangelismo (Atos 2.46-47).
1. Uma outra razão para a existência dos grupos familiares é ganhar almas.
a. Através dos grupos familiares haverá almas salvas “diariamente”.
b. Pode treinar “pescadores de homens”.
2. A seara está madura. Existem muitas pessoas feridas, necessitadas e machucadas que podemos alcançar. As mães solteiras, as abandonadas, as traumatizadas, são todas alcançáveis por todos nós.
a. Tenha como alvo àqueles que vão responder.
b. Penetrar em outras comunidades pessoais. (oikós)
3. Alcançando nossos vizinhos com o amor de Deus. Convidá-los para os Grupos Familiares de Evangelismo e Crescimento, onde serão amados e apreciados, vai abrir o caminho para o Evangelho.

H. Devolver o ministério para a igreja leiga (I Pe 2.5,9).
1. O sacerdócio do crente. Este foi um dos grandes ensinos de Martinho Lutero. O sacerdócio não é simplesmente para salvação, mas para o ministério também, ministrando e vendo outros salvos.
2. Ministério sacerdotal – para o Senhor Nós somos sacerdotes para Deus Para o povo... A fim de proclamardes as virtudes daquele...
Estudo Adaptado Por Pastor Sérgio Pereira
Membro da CGADB (34536) e da CIADESCP (1246).
Licenciado e Bacharel em Teologia, professor, conferencista e pregador.
Autor de algumas matérias dos cursos em teologia oferecidos pela FAEST – Mafra (SC).
Co-Pastor do Distrito 8 – Shalom/Espinheiros em Joinville (SC).
Fone para contatos: (47) 3025-5173 / 9102-0219 / 9644-5403
E-mail: prsergiopereira@gmail.com / Blog: http://prsergiopereira.blogspot.com
    
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Fonte da imagem: www.geledes.org.br

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