Adaptado
COMO JESUS DISCIPULAVA
Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na terra. Antes de escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda. (Lucas 6.12-13), e uma grande parte do seu tempo foi ocupada investindo na vida desses discípulos. Como Ele viajava horas e horas a pé, é bem provável que enquanto caminhava com os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele aproveitava bem o tempo discipulando.
Quem já caminhou por muitas horas sabe que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Assim mesmo, Jesus não desperdiçou nenhuma oportunidade de treinar, instruir e formar o caráter daqueles que o Pai confiou em Suas mãos. Usando parábolas e exemplos da geografia, da agricultura e da pecuária da época, Ele treinou os Seus com simplicidade e profundidade.
Cremos que Jesus discipulava muito, sempre visando à formação de homens e mulheres que seriam capazes de dar continuidade a Sua obra aqui na terra. Além de ensinos gerais, coletivos, nos montes, ele também ensinava nas casas, em particular. Jesus discipulava um a um, pessoalmente. Investiu tempo precioso na vida de cada um dos doze e de quem mais se aproximou Dele na intimidade. Discipulou também em grupo, através de mensagens e ensinos que providenciavam nutrição e maturidade para todos.
DISCIPULADO E FORMAÇÃO DE LÍDERES
O Dr. Carl Horton, que já dormiu no Senhor, tinha o seu doutorado em “Crescimento da Igreja” pela Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller. Ele veio várias vezes ao Brasil, e nos relatou os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada com um grande número de líderes cristãos.
O Dr. Carl Horton, que já dormiu no Senhor, tinha o seu doutorado em “Crescimento da Igreja” pela Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller. Ele veio várias vezes ao Brasil, e nos relatou os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada com um grande número de líderes cristãos.
Segundo esta pesquisa mencionada pelo Dr. Carl Horton, 0% (zero por cento) dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de ensino ou pregação. 0% (zero por cento) dos líderes foram produzidos em classes estruturadas, tipo Escola Dominical. 10% (dez por cento) dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos. 90% (noventa por cento) dos líderes foram gerados através do discipulado um a um.
Temos visto que é muito bom discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Temos comprovado, vez após vez, a eficácia do discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso e específico. No discipulado um a um o discípulo sentirá mais liberdade para “se abrir” totalmente e o discipulador sentirá mais liberdade de cavar profundamente sem constranger o discípulo na frente de outros discípulos, como provavelmente poderia acontecer no discipulado em grupo, e é claro que para haver este tipo de discipulado os dois (discípulo e discipulador) devem ser do mesmo sexo. Deve-se levar em conta que alguém não pode discipular outra pessoa se ele primeiramente não tiver outra pessoa lhe discipulando. O discipulador tem um compromisso total de não falar nada para qualquer pessoa sobre aquilo que o discípulo lhe confidenciou, a não ser que obtenha primeiro a sua permissão.
A ESCOLHA DO DISCIPULADOR
Lembre-se de uma coisa fundamental no processo de discipulado um a um: O discipulador não é o discípulo quem escolhe, é Deus! Em outras palavras, você “não tem o direito” de escolher o seu discipulador. Você tem que humildemente esperar no Senhor e submeter-se a decisão Dele. Seja quem for o discipulador que Deus colocar sobre você, sua responsabilidade é submeter-se com alegria, ser transparente e humildemente receber ajuda.
Lembre-se de uma coisa fundamental no processo de discipulado um a um: O discipulador não é o discípulo quem escolhe, é Deus! Em outras palavras, você “não tem o direito” de escolher o seu discipulador. Você tem que humildemente esperar no Senhor e submeter-se a decisão Dele. Seja quem for o discipulador que Deus colocar sobre você, sua responsabilidade é submeter-se com alegria, ser transparente e humildemente receber ajuda.
Alguém poderia questionar, dizendo: “E se meu discipulador provar que não é de confiança ou abusar da autoridade?” Nesse caso, humildemente, você deve confrontá-lo sobre isso. Se ele não aceitar nem se corrigir, você deve levar o assunto ao discipulador dele. Lembre-se que ele também tem discipulador e ninguém pode abusar da autoridade a ele conferida. Se mesmo assim a situação ainda não mudar, você vai para o líder sobre aquele líder, e assim por diante.
O importante é sempre lembrar que nada serve como desculpa para você não se submeter alegremente ao discipulador que Deus, na Sua soberania, colocou sobre você. A única exceção seria se ele falasse algo para você que diverge ou destoa claramente do que diz a Bíblia Sagrada ou os líderes sobre ele.
O MODUS OPERANDI DO DISCIPULADO
Lembre-se que o discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer. Nada forçado dá certo. Se o seu discipulador está lhe manipulando ou forçando a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, abra o jogo com ele, e se ele não mudar, fale com a liderança dele.
Porque todo discipulador tem uma cobertura (líderes e também um discipulador sobre ele), nunca podemos usar quaisquer desculpas para não nos abrir e receber ajuda do nosso discipulador.
Lembre-se que o discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer. Nada forçado dá certo. Se o seu discipulador está lhe manipulando ou forçando a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, abra o jogo com ele, e se ele não mudar, fale com a liderança dele.
Porque todo discipulador tem uma cobertura (líderes e também um discipulador sobre ele), nunca podemos usar quaisquer desculpas para não nos abrir e receber ajuda do nosso discipulador.
Lembre-se mais: O seu discipulador foi escolhido por Deus para lhe ajudar! Discipulado é proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador. Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para lhe ajudar a vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e tornar-se também um bom discipulador. “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tiago 5.16).
Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e pedir a Deus que lhe mostre quem você deverá discipular. Ao ganhar alguém para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada. Normalmente, é você quem deve discipular aquele novo convertido.
Jesus ordenou que fizéssemos discípulos (Mateus 28.18-20). No nosso modelo, traduzimos isto em um mínimo de três. Cremos que todo cristão deve ter um discipulador e no mínimo três discípulos. Se o indivíduo é recém-convertido (1 a 3 meses), podemos compreender que ainda não tenha discípulos. Mas ele deve começar a orar e buscar a Deus sobre esta área. Deve começar a evangelizar seus amigos, colegas de trabalho e de aula, vizinhos, parentes, etc. Orar muito pela conversão de toda a sua família. A Bíblia garante que através da fé ele pode ganhar toda a sua família para Jesus. Na medida em que for ganhando pessoas para Jesus, ele logo terá seus três discípulos, ou até mais.
Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos…” (Mt. 28.19). Isto tem que ser a prioridade número um, pois, sem dúvida, é de máxima importância na agenda do Reino de Deus.
CONCLUSÃO
Jesus, sendo o primeiro Apóstolo, demonstrou que o discipulado era um conjunto de fatores como: convivência, o modelar do ministério, investir um a um, investir em grupo de discipulado, orar juntos, congregar juntos, etc. Vemos, depois, os apóstolos e líderes da Igreja Primitiva seguindo este modelo. Em nenhum outro lugar diz que qualquer um deles teve doze discípulos. O número era obviamente flexível. Barnabé foi atrás de Paulo e obviamente investiu muito na vida dele. Paulo investiu muito em Silas, Timóteo, Lucas, etc. A história diz que Pedro investiu muito em João Marcos e assim por diante. Mateus 28.18-20; II Timóteo 2.2.
Jesus, sendo o primeiro Apóstolo, demonstrou que o discipulado era um conjunto de fatores como: convivência, o modelar do ministério, investir um a um, investir em grupo de discipulado, orar juntos, congregar juntos, etc. Vemos, depois, os apóstolos e líderes da Igreja Primitiva seguindo este modelo. Em nenhum outro lugar diz que qualquer um deles teve doze discípulos. O número era obviamente flexível. Barnabé foi atrás de Paulo e obviamente investiu muito na vida dele. Paulo investiu muito em Silas, Timóteo, Lucas, etc. A história diz que Pedro investiu muito em João Marcos e assim por diante. Mateus 28.18-20; II Timóteo 2.2.
Na Sua rica graça e misericórdia, Deus tem dado uma visão clara e nítida; uma visão que tem funcionado e produzido frutos permanentes; uma visão que tem a plena benção e confirmação da nossa liderança. O discipulado!
Fonte do texto: http://discipulado.adjoinville.org.br/secoes/artigos/002.htm
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