quinta-feira, 21 de novembro de 2013

AVISOS

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1 - Comunicamos a todos os novos convertidos que sábado dia, 23, 30 de novembro; 7 e 14 de dezembro a partir das 19:00 horas haverá ensaio para o Conjunto Betel no templo SEDE, convidamos todos os novos convertidos para participarem não percam, pois precisamos tratar dos assuntos sobre as festividades de fim de ano, segue a baixo os hinos que estamos ensaiando.


TÔ NA MÃO DE DEUS! - Lauriete
A VIDA VENCEU - Damares
PRECISO DE UMA CHANCE - Fernanda Brum
ADORAÇÃO - Harpa Cristã


COORDENADORIA DO DISCIPULADO

E-mail: discipulado.ieadeg@yahoo.com.br
Blog: http://discipuladoieadeg.blogspot.com/
Facebook: discipulado.ieadeg
Fone: (84) - 9962-5008 – 9427-9988

ARTIGO - TRÊS LIÇÕES PARA O CAMINHO DE DISCIPULADO

artigo - não é discipualdo
Ricardo Wesley Morais Borges
TRÊS LIÇÕES PARA O CAMINHO DE DISCIPULADO


“Use sua imaginação”, nos disse o guia, ao passar pela “porta sem volta” (“door of no return”) no Castelo da Costa do Cabo (“Cape Coast Castle”) em Gana, na África Ocidental. “Busque pensar no que passava pela cabeça daqueles que saíam daqui para nunca mais regressar à sua terra e família”.

Por ali passaram inúmeros dos milhões de africanos capturados para o trabalho escravo nas Américas. Antes haviam sido armazenados em condições desumanas nos escuros porões de pedra desse castelo mantido ativo pelos britânicos de 1665 a 1807, o principal centro “exportador” que alimentava o tráfico escravo transatlântico.

A voz do guia quase sumia quando meu pensamento voava pelas datas indo até os cristãos britânicos daquela época. Era difícil me concentrar, me mareava sem saber o que pensar caminhando por pequenos e sombrios calabouços onde metiam 200 a 300 pessoas. Amontoados e rebaixados à degradação, seres humanos feitos à imagem de Deus, o mesmo Criador em quem professava sua fé a maioria dos habitantes da nação responsável por administrar esse centro de horrores.

Esse havia sido meu dia “livre”, de “passeio”. Mais tarde, regressei à consulta em que participava com muitas perguntas, um tanto quanto incomodado e perturbado. O encontro com trinta representantes de todas as regiões do mundo era para discutir como deve se dar a formação de estudantes e profissionais para que sejam fiéis ao Senhor e relevantes em sua geração. Voltei então às minhas notas e separei três frases que escutei durante a consulta e que me ajudaram a delinear agendas para o caminho adiante.

1. “Nosso principal objetivo é investir em pessoas”. Foi a frase que recordo ter escutado bem ao início do encontro, a primeira que escrevi em meu caderno. Daniel Bourdanné, o atual líder da equipe internacional da comunidade (IFES, International Fellowship of Evangelical Students) que congrega mais de 150 movimentos estudantis cristãos em todo o mundo, como a ABU (Aliança Bíblica Universitária) no Brasil.

Prédios, livros, currículos, programas, somente possuem sentido se houver um foco na transformação integral da pessoa. Não basta só enfocar o desenvolvimento de sua capacidade intelectual ou a quantidade de conteúdo que dominará. Ou ajudamos a formar discípulos que são integralmente transformados e agentes de mudança ou então de nada serve o esforço. Cada processo de formação tem que ser pessoal, preocupado com o caráter, com as relações e com a conexão do indivíduo e sua comunidade com o seu mundo.

2. “Recuso que a vilania seja necessária”. Foi um privilégio ter o missiólogo Andrew Walls, do alto de 80 anos de vida e experiência, contando em prosa fácil as lições da história da igreja, na África, na China e também de sua terra natal, o Reino Unido. Daí essa sua frase acima, uma citação de John Wesley (“Pensamentos sobre a escravidão”, de 1774).

O tráfico de seres humanos era altamente rentável no século 18. Assim como os motores da economia que hoje produzem o aquecimento global (para o caso de ser um dos céticos no tema, pense pelo menos na exploração indevida e na destruição dos recursos naturais do mundo que deixam como legado um mundo bem pior para as futuras gerações). Ou ainda como a lucrativa exploração sexual de mulheres, de imigrantes não documentados e de crianças. Rentável como os negócios dos senhores das drogas ou dos mestres das especulações financeiras que na atualidade desempregam a milhões e deixam a outros bilhões excluídos do sistema.

Que fazemos com a vilania? Consultas, como a que eu estive, para “discutir” o assunto? Claro que nada de errado há com as reuniões, mas algo está muito mal quando gente morre nos porões dos castelos contemporâneos de escravidão, passando por portas muitas vezes sem volta, sem que nos preocupemos, oremos e nos mobilizemos em obediência missionária transformadora.

3. “Alimentamos-nos da história ao caminhar para o futuro”. Quando ouvi Pete Lowman (esse estimado irmão que já escreveu um livro sobre a história do movimento estudantil cristão no mundo) dizer essa frase, tomei a resolução de buscar aprender mais com os erros e os acertos do passado. Não para grudar, nostálgico, no retrovisor, nem para ler acriticamente ou ingenuamente a história. Mas para reconhecer que cada geração tem os seus problemas e precisamos aprender em comunidade a responder aos desafios dessa que nos cabe viver. Carecemos do trabalho precioso dos historiadores ao examinar o passado! Necessitamos da sensibilidade e coragem dos profetas para os passos que damos no presente, aqueles que seguramente determinarão o nosso futuro.

Sem aprender do passado me torno arrogante, sem obediência no presente me torno negligente e sem enfrentar o futuro me torno irrelevante. Essas são portas perigosas, a arrogância, a negligência, a irrelevância, quase sem retorno. Outra vez ouço o convite daquele guia: “use sua imaginação”. Uso-a agora para sonhar que voltamos à Palavra de Deus com humildade, diligência e antenados com o nosso tempo. Para que em comunidade saibamos formar os discípulos e discípulas de Jesus que no mundo de hoje serão relevantes em missão.
Ricardo Wesley Morais Borges
É casado com Ruth e pai de Ana Júlia e Carolina.
Eles são missionários brasileiros entre estudantes universitários no Uruguai.


Fonte da imagem: treinandoigrejas.com 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ARTIGO - MISSÃO INTEGRAL E DISCIPULADO - COMO SE MISTURAM?

Samuel Scheffler
MISSÃO INTEGRAL E DISCIPULADO - COMO SE MISTURAM?


Missão e discipulado são conceitos de suma importância na vida cristã. E existe uma intrincada relação entre eles. O discípulo de Cristo que busca viver obedientemente se deparará com a tarefa missionária. Porém, qual seria ela? Ser um imitador do Mestre, repetir e fazer sempre o que ele fez, do jeito que fez, a quem fez. Discipulado não é uma metodologia de reprodução teológica, é pôr-se no caminho com Cristo e, no caminho, fazer escolhas e se juntar a outros na busca de servir ao reino de Deus.

Missão e discipulado se completam. Quem obedece, serve; e quem serve, proclama. Quem proclama faz seguidores que também servem, os quais por sua vez também proclamam e fazem seguidores. Nessa roda ininterrupta há dois mil, anos o evangelho vem mantendo sua vitalidade. A missão no discipulado é integral porque o evangelho vivido por Jesus Cristo era integral. É um evangelho que se preocupa com a existência humana e que responde às perguntas: por que existo e o que faço aqui? Existo porque sou amado e desejado por Deus, existo para amá-lo e servi-lo com aquilo que sou e faço. A missão de Cristo era e é um evangelho encarnado, que se preocupa com a integralidade da vida humana em todos os seus desdobramentos.

Ser discípulo implica uma relação com o Cristo Ressurreto, que busca discernir os desafios do cotidiano, encontrar na Palavra, na oração e na vida devocional a sintonia com o Mestre, assim como era a relação de Jesus com o Pai. Ser discípulo é estar nas mãos de Deus e ser moldado por ele e para ele. É um processo longo, demorado, que será concluído apenas na eternidade. Nessa busca caminhamos juntos, nos apoiando e fortalecendo, a fim de sermos aprovados como servos fiéis.

Discipulado e missão integral estão intimamente relacionados porque procuram responder a duas perguntas fundamentais a respeito de nós mesmos. Enquanto o discipulado busca responder a “quem somos”, a missão integral busca definir “como” e “o que fazemos”. De fato, o que fazemos tem a ver com nossa motivação de quem somos diante de Deus e como nos relacionamos com ele. Da mesma forma que a resposta ao “o que” e “como” fazemos é um desdobramento de como nos percebemos nesta mesma relação. Missão integral se entrelaça com discipulado, uma vez que -- estando a caminho e no caminho -- respondemos como o próprio Cristo faria frente à necessidade humana.

Refletir sobre os desdobramentos do discipulado e da missão integral em nossas vidas é o principal objetivo do fórum que acontecerá no feriado de Corpus Christi de 2012, em Belo Horizonte, promovido pelo Instituto Jovem de Missão Integral e a Fraternidade Teológica Latino-americana, com o apoio da Editora Ultimato. Reserve desde já esta data na sua agenda.
Samuel Scheffler
 é pastor de jovens e adolescentes da Comunidade Luterana do Redentor em Curitiba,
 presidente do Instituto Jovem de Missão Integral.


Fonte da imagem: www.youtube.com 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ARTIGO - COMO FAZER DISCÍPULOS DE CRISTO?

René Padilla
COMO FAZER DISCÍPULOS DE CRISTO?
Se o propósito central da missão cristã é fazer discípulos, segundo a Grande Comissão que Jesus Cristo deu a seus discípulos (Mt 28.16-20), cabe a pergunta: Como fazer discípulos de Cristo? Para começar, precisamos levar em conta que um discípulo é primordialmente um aprendiz, alguém que está em processo de formação, cuja finalidade é que o aprendiz chegue a ser como seu mestre. Sob esta perspectiva, o mandamento de “fazer discípulos” é um mandamento para formar pessoas que cheguem a ser como Jesus Cristo.

Por certo, esta afirmação não coincide com um ensino que esteve presente em círculos evangélicos há alguns anos, segundo o qual a tarefa de discipular é formar discípulos à imagem e semelhança do discipulador. Não creio que esta tenha sido a intenção do mandamento. O Mestre por excelência a quem todos os cristãos somos chamados a seguir é Jesus Cristo. O apóstolo Paulo reconhece isto quando, escrevendo aos crentes na Galácia, lhes diz: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). Isto não nega, no entanto, que só quem leva a sério seu próprio discipulado cristão está em condições de formar discípulos de Cristo. É por isso que o mesmo apóstolo exorta aos crentes em Corinto: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1Co 11.1). Tanto na tarefa de fazer discípulos como na de criar filhos, a pedagogia mais efetiva é a que depende muito mais do exemplo do que das palavras.

Voltemos à nossa pergunta inicial: Como fazer discípulos de Cristo? Já observamos na edição anterior que em nosso texto o verbo “matheteúsate” (“fazei discípulos”, no modo imperativo) é acompanhado por três formas verbais (gerúndios, no grego), duas das quais respondem diretamente a esta pergunta: “batizando-os” e “ensinando-os”.

O batismo é o rito de iniciação no discipulado. Este não é o momento para nos aprofundar na tradicional controvérsia entre quem pratica o batismo de crianças como sinal do pacto e quem pratica apenas o batismo de pessoas que creem, por entendê-lo como um ato consciente de identificação com Cristo. Para nosso propósito, basta destacar que na Grande Comissão se considera que o discipulado inicia com o batismo e que este é feito “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (v. 19).

Com o batismo começa todo esse processo ao qual nos referimos anteriormente: o processo de formação do aprendiz para que chegue a ser como Jesus Cristo. Se não se leva isto em conta, corre-se o risco de fazer do batismo a única coisa que importa. Não foi isto que aconteceu com a conquista ibérica de nosso continente? Os conquistadores chegaram com um profundo sentido de missão, com a convicção de terem sido enviados por Deus. A cruz chegou acompanhada pela espada, os soldados chegaram seguidos pelos frades missionários. E, para “converter” os aborígenes ao cristianismo, se esforçaram para batizar milhares e milhares deles. Batizaram, mas não fizeram discípulos. E assim nasceram os nossos países: com massas batizadas, mas não evangelizadas. A pergunta é se hoje nós, os evangélicos, não corremos o risco de fazer o mesmo, impulsionados pelo desejo de aumentar o número de membros de nossas igrejas, mas sem a devida ênfase na missão de fazer discípulos.

E permanece a pergunta: Como fazer discípulos de Cristo? A forma verbal “batizando-os” é apenas parte da resposta e é inseparável da que se segue: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.

Traduzido por Wagner Guimarães
C. René Padilla
 é fundador e presidente da Rede Miqueias,
e membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana
e da Fundação Kairós. É autor de O Que É Missão Integral?


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ARTIGO - DISCIPULADO CRISTÃO: ENSINO PARA NOVOS CONVERTIDOS. ENTRE AS MULTIDÕES E OS DISCÍPULOS

Pr. Ricardo Agreste
DISCIPULADO CRISTÃO: ENSINO PARA NOVOS CONVERTIDOS
ENTRE AS MULTIDÕES E OS DISCÍPULOS


Pr. Ricardo Agreste fala espiritualidade das multidões

Como um cristão num país chamado Brasil, ao longo dos anos, tive que me habituar a observar e identificar dois ambientes bem distintos, nos quais a espiritualidade é exercida em nossa cultura. Um deles é o ambiente caracterizado pela “espiritualidade das multidões”, a qual se mostra confusa e sincrética, e diante da qual sempre me senti um tanto quanto resistente. O outro é caracterizado pelo que chamarei, mesmo correndo o risco de ser tido como pretensioso, de “espiritualidade dos discípulos”. Este é um modelo que sempre me pareceu mais consciente e coerente.
É preciso reconhecer que, diante destes dois modelos de espiritualidade, minha formação me condicionou a olhar com um perigoso desprezo para a espiritualidade das multidões. Ao longo da caminhada cristã, por muitas vezes, tenho ouvido que as multidões são inconstantes e utilitaristas. Elas estão sempre em busca do milagre imediato – aquela bênção que leva à cura da enfermidade, à solução para o problema financeiro. Fui também induzido a pensar que a genuína espiritualidade emerge de uma relação de discipulado com Cristo, baseada numa decisão consciente. Assim, somente a partir de uma entrega total de nossa vida ao Senhor e um compromisso de obediência à sua voz é que podemos experimentar a genuína espiritualidade. Por isso mesmo, precisamos tomar cuidado com a distração gerada pelas multidões e concentrar-nos na produção artesanal de discípulos de Cristo.
No entanto, relendo os Evangelhos, fui surpreendido, mais uma vez, pela pessoa de Jesus e suas atitudes. Confesso que, num determinado momento, esta surpresa tornou-se muito próxima de um sentimento de indignação em relação a ele, ao perceber que sua postura ia na contramão de tudo quanto eu cria e defendia. Foi quando fui surpreendido pela segunda vez; agora, contudo, comigo mesmo, quando constatei que meus sentimentos estavam bem mais próximos daqueles que, nos evangelhos, são chamados de fariseus e escribas do que dos verdadeiros seguidores de Cristo.
Jesus observou as multidões e foi tomado por uma profunda compaixão por elas, conforme os relatos de Mateus 9.36 e 15.32. Percebemos que o Filho de Deus, apesar de saber que aqueles homens e mulheres eram muitas vezes movidos por interesses não muito nobres – e não poucas vezes eram tomados pelas tais tendências utilitaristas de fé –, não deixava de sentir compaixão por eles. Muito pelo contrário; ele reconhecia que interesses difusos e tendências pragmáticas eram decorrentes do fato de estarem cansados e aflitos, como ovelhas sem pastor.
Os evangelhos nos apresentam um Jesus engajado no serviço às multidões, curando aqueles que tinham necessidade, expulsando os demônios dos que estavam oprimidos e anunciando o Evangelho do Reino como uma dádiva estendida a todos pelo amor e pela bondade de Deus. Em alguns momentos de seu ministério, cercado pelas multidões, o Mestre desafiou seus discípulos a não apenas olharem para elas com compaixão, mas, seguindo seu próprio exemplo, a servi-las. Diante disso, seus seguidores procuraram todas as formas de dissimulação, alegando os mais variados tipos de dificuldades. No entanto, Cristo foi enfático, ordenando que eles mesmos servissem àquelas pessoas envolvidas pelo modelo de espiritualidade que constantemente acusamos de ser inconsistente e utilitarista, conforme Mateus 14.15-16.
Não se trata de negar o fato de que Jesus tinha um grupo de discípulos com o qual gastava um tempo de maior qualidade e profundidade nos ensinamentos. Nem mesmo se pode negar que a genuína espiritualidade deve ser construída a partir da fé consciente na pessoa de Jesus, como o Deus encarnado que entra na história para morrer em nosso lugar. No entanto, o que se deve questionar é todo e qualquer modelo de espiritualidade que, em nome do discipulado com qualidade, gera discípulos que não sentem compaixão e não sabem conviver com as multidões aflitas e exaustas.
Jesus, com a sensibilidade do Deus que é amor e com a sabedoria daquele que é o criador do universo, entrava em contato com o sofrimento das multidões, acolhendo-as em suas limitações teológicas e em suas motivações utilitaristas. A partir desse encontro de amor, fez de homens e mulheres verdadeiros discípulos! Da mesma forma, aqueles que se afirmam seus seguidores deveriam aprender a olhar com compaixão para as multidões e engajar-se no serviço a elas com amor e dedicação, criando oportunidades para que todos venham a compreender quem é Jesus e possam render-se ao seu amor. Então, alguns homens e mulheres, anônimos nas multidões, ganharão identidade ao deixarem de ser apenas consumidores de sua compaixão para se tornarem agentes da mesma.


Fonte da imagem: www.radiocatedral.com.br 

sábado, 9 de novembro de 2013

ARTIGO - FALANDO SOBRE GRUPOS DE DISCIPULADO

Pr. Sérgio Pereira
FALANDO SOBRE GRUPOS DE DISCIPULADO


Quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos, vemos algo que todo líder de igreja gostaria de ter: cultos onde houvesse salvação de vidas aos milhares, primeiro 3000, depois 5000 pessoas, chegando, nos próximos, a contar multidões de discípulos; outros são os milagres, a presença do Senhor com eles, realizando sinais e maravilhas. Tudo isso, e muito mais, leva-nos a querer saber o que levou essa igreja a obter tantos resultados, se as condições da época eram as piores possíveis, quando comparando aos nossos dias, tendo um alto índice de analfabetismo, nenhum escrito à disposição na primeira metade do século, utilizando uma área externa do templo em Jerusalém para se reunirem, e, ainda, sob o domínio do império romano.
Isso nos faz pensar, desejar e buscar uma igreja igual. Mas, qual o segredo da igreja primitiva, pois seus membros, mesmo recebendo uma saraivada de questionamentos, e, sendo perseguidos, perseveravam (permaneciam praticando e vivendo o que aprenderam dos líderes) nos ensinamentos dos apóstolos, onde a comunhão não era somente aquela que muitas das vezes tinham nos cultos de ceia, e sim algo mais excelente, visto que cada membro compartilhava com a liderança todos os projetos para a expansão do Reino de Deus. Uma igreja que os vizinhos sentiam prazer em tê-los por perto, pois caiam na simpatia e na graça deles, mostrando que havia envolvimento, (At. 2.37.47). Eles conheciam as mudanças acontecidas nas vidas de nossos irmãos, diferente de muitos cristãos, que não querem se envolver com o próximo para não se mancharem com o pecado.
O trabalho da igreja nas casas remonta do início da igreja primitiva, não sendo algo criado nos últimos séculos, mesmo tendo homens de Deus que o desenvolveram e contextualizaram. Examinando a história, verificamos que John Wesley trabalhou com grupos pequenos, e, David Yong Cho, Pastor da Igreja do Evangelho Pleno, iniciou o trabalho com pequenos grupos nos lares, no ano de 1964, expandindo para todo o mundo.

O livro de Atos dos Apóstolos relata como viviam os novos discípulos.

1. Nossos irmãos do primeiro século tinham reuniões nas casas, com a finalidade de ensinar a Palavra de Deus e alcançar as pessoas lá onde elas convivem umas com as outras no cotidiano: nas casas, nas ruas, no trabalho, nos templos... etc. Naquelas reuniões, os recém-nascidos eram abrigados e amamentados espiritualmente no calor dos berços dos grupos caseiros. Ali aprendiam a falar e a caminhar, receberam os cuidados ternos até se tornarem jovens aptos a serem, também, novos pais para cuidarem com carinho dos novos.

2. Eles tinham uma outra reunião do grande grupo, que podemos denominar de Celebração, onde todos tinham contato com a liderança maior. Ela trabalhava no geral, e podemos ver que realizou grandes colheitas. A prática principal dessas reuniões era o ensino e a pregação.

O QUE ACONTECEU COM A IGREJA?

1. Por aproximadamente 300 anos Satanás tentou destruir a igreja através de:
 Perseguição política;
 Privação econômica;
 Sublevação social;
 Heresia interna.

2. Não conseguindo destruí-la, ele tentou neutralizá-la.
Primeiro: A igreja recebeu reconhecimento e sanção.
Segundo: As pequenas comunidades nas casas foram removidas e passaram a ter reuniões apenas em templos similares aos atuais. Passou a existir a igreja catedral ou central. Isso ocorreu por volta do ano 312 d.C.

O QUE MUDOU?
A adoração; a comunhão; a liderança; os prédios; os membros que eram atuantes passaram a ser consumidores, apenas crendo, e não praticante; O trabalho passou a ser feito somente pela liderança. Por 1700 anos só a igreja catedral ou central esteve em prática, criando uma cultura que tem dificultado seu crescimento, reduzindo drasticamente o relacionamento entre os irmãos, afastando-os de suas responsabilidades com o Reino de Deus.

O RETORNO AOS VALORES BÍBLICOS

Os Grupos Familiares ou Grupos de Discipulado vêm trazer de volta os mesmos princípios e valores da igreja primitiva, levando-nos a realizar o trabalho do Senhor nos lares... e nos templos. Como resultado, temos hoje o crescimento em qualidade, comunhão e quantidade, (At. 2.42-47).

O QUE É UM GRUPO DE DISCIPULADO OU GRUPO FAMILIAR?

Todos nós precisamos nos relacionar com pessoas com as quais possamos nos identificar e a quem ajudar em nosso caminhar cristão. O Grupo Familiar de Discipulado é um modo prático para que encontremos uma verdadeira comunidade, e até mais importante para participar dele.
O Grupo Familiar é o lugar utilizado por Deus para gerar crescimento. Um Grupo Familiar é um grupo de pessoas que se reúnem semanalmente fora do edifício da igreja com o propósito de evangelizar e discipular as pessoas com a meta de formar discípulos que possam por sua vez gerar novos discípulos. O Grupo Familiar é a força geradora para ganhar almas, é o lugar onde cada cristão tem a possibilidade de começar seu ministério e cumprir seu chamado em Deus. Através dos Grupos Familiares podemos entrar em todas as áreas da sociedade sem qualquer preconceito religioso ou barreira denominacional, pois os Grupos Familiares são uma estratégia de penetração, de conquista. Esta visão de Igreja é uma forma de entrar para tomar, ganhar almas, consolidar as almas ganhas fazendo que cada fruto permaneça, porém isso acontece com eficácia através dos Grupos Familiares, pois elas são uma estratégia tremenda.

Os Grupos Familiares são:
1- Um lugar para encontrar a Jesus Cristo
2- Um lugar onde pertencer
3- Um lugar para crescer
4- Um lugar para se doar
5- Um lugar para alcançar a outros


Artigo adaptado Por Pastor Sérgio Pereira e Revisado por Pastor Joary Carlesso



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

ARTIGO - DISCIPULADO: UMA PRIORIDADE PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA

Pr. Sérgio Melfior
DISCIPULADO: UMA PRIORIDADE PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA


Jesus estabeleceu para a Igreja algumas prioridades, que fluíram a partir do derramamento do Espírito (At. 2). Vemos que os primeiros cristãos consideraram a comunhão dos santos (At. 2.42,46), a adoração ao Senhor (At. 2.47a), a evangelização (At. 2.47b), a ação social (At. 2.44,45) e o discipulado dos recém convertidos (At. 2. 40,41) como prioridades de sua marcha terrestre.

Quero destacar a prioridade do discipulado como modelo para o crescimento da Igreja, cumprindo a determinação do Senhor: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século. (Mt. 28.19-20).

Por discipulado entenda-se o processo em que o novo convertido recebe todas as instruções indispensáveis para sua formação e crescimento de sua fé, até que esteja apto a fazer outros discípulos, reproduzindo assim o modelo do caráter cristão descrito em 2 Tm. 2.2: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.”

Vemos que o crescimento explosivo da Igreja no Século I se deu por meio do discipulado. Jesus formou o seu grupo de discípulos, inicialmente com os 12 (Mt. 10.1-4), depois com 70 (Lc. 10.1) e, finalmente, com mais de 500 discípulos (1 Co. 15.6). Logo após o Pentecostes, os discípulos começaram a multiplicar, ensinando e batizando aqueles que iam sendo salvos. Jesus optou pelo discipulado como meio de alcançar todas as nações (Mt. 28.19-20), pois este modelo de crescimento supera as barreiras temporais, isto é, funcionou no passado, funciona hoje e funcionará até o arrebatamento da Igreja.

Quando Jesus estava na Terra muitos quiseram segui-lo, mas não pagaram o preço do discipulado (Mt. 19.16-24). O chamado de Cristo inclui renúncia, abnegação e compromisso com o Mestre. Podemos ver a diferença entre os seguidores e os discípulos na “Primeira Multiplicação de Pães” (Jo. 6.5-13). Jesus fez o milagre, mas deu aos discípulos a incumbência de alimentar as multidões. Note que os seguidores vivem atrás dos sinais, mas são os discípulos quem operam sinais (Mc. 16.17-18). Um dia depois de saciar a multidão, o discurso de Cristo foi mais veemente, e, por conta disto, os seguidores deixaram-no, ficando com o Mestre apenas os verdadeiros discípulos (Jo. 6.60-68). O seguidor está apenas envolvido com Cristo, enquanto o discípulo está totalmente comprometido com Ele.

A Igreja atual deve investir maciçamente no discipulado, pois trata-se da formação do caráter de Cristo (Ef. 4.13) nas pessoas que aceitam a Jesus como Salvador, e também do melhor meio para que os crentes se tornem frutíferos na obra e sadios na fé. A falta de discipulado na Igreja produz crentes fracos espiritualmente e descomprometidos com a cruz de Cristo (Mt. 16.24). Sem falar no grande número de seitas e heresias que enganam diariamente muitos cristãos sinceros, que desconhecem as doutrinas cardeais da fé cristã (2 Pe 3.18). Além disso, a Igreja sem discipulado estagna seu crescimento e compromete o seu futuro, gerando com isso muitos desviados, que não permanecem servindo a Deus pela falta de estrutura de fé (Mt. 7.26,27).

Amado irmão, não se contente em apenas fazer com que o pecador aceite a Jesus como Salvador, ensine-o a identificar-se com Cristo, desde seus primeiros passos de caminhada de fé por meio de um método sério de discipulado. Você verá que quando este crente amadurecer, será um verdadeiro discípulo do Senhor, o Mestre por excelência.
Pastor Sérgio Melfior
Presidente da IEADJO
Primeiro Secretário da Junta Executiva / CIADESCP



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ARTIGO - COMO JESUS DISCIPULAVA

Adaptado
COMO JESUS DISCIPULAVA


Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na terra. Antes de escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda. (Lucas 6.12-13), e uma grande parte do seu tempo foi ocupada investindo na vida desses discípulos. Como Ele viajava horas e horas a pé, é bem provável que enquanto caminhava com os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele aproveitava bem o tempo discipulando.
Quem já caminhou por muitas horas sabe que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Assim mesmo, Jesus não desperdiçou nenhuma oportunidade de treinar, instruir e formar o caráter daqueles que o Pai confiou em Suas mãos. Usando parábolas e exemplos da geografia, da agricultura e da pecuária da época, Ele treinou os Seus com simplicidade e profundidade.
Cremos que Jesus discipulava muito, sempre visando à formação de homens e mulheres que seriam capazes de dar continuidade a Sua obra aqui na terra. Além de ensinos gerais, coletivos, nos montes, ele também ensinava nas casas, em particular. Jesus discipulava um a um, pessoalmente. Investiu tempo precioso na vida de cada um dos doze e de quem mais se aproximou Dele na intimidade. Discipulou também em grupo, através de mensagens e ensinos que providenciavam nutrição e maturidade para todos.
DISCIPULADO E FORMAÇÃO DE LÍDERES
O Dr. Carl Horton, que já dormiu no Senhor, tinha o seu doutorado em “Crescimento da Igreja” pela Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller. Ele veio várias vezes ao Brasil, e nos relatou os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada com um grande número de líderes cristãos.
Segundo esta pesquisa mencionada pelo Dr. Carl Horton, 0% (zero por cento) dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de ensino ou pregação. 0% (zero por cento) dos líderes foram produzidos em classes estruturadas, tipo Escola Dominical. 10% (dez por cento) dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos. 90% (noventa por cento) dos líderes foram gerados através do discipulado um a um.
Temos visto que é muito bom discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Temos comprovado, vez após vez, a eficácia do discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso e específico. No discipulado um a um o discípulo sentirá mais liberdade para “se abrir” totalmente e o discipulador sentirá mais liberdade de cavar profundamente sem constranger o discípulo na frente de outros discípulos, como provavelmente poderia acontecer no discipulado em grupo, e é claro que para haver este tipo de discipulado os dois (discípulo e discipulador) devem ser do mesmo sexo. Deve-se levar em conta que alguém não pode discipular outra pessoa se ele primeiramente não tiver outra pessoa lhe discipulando. O discipulador tem um compromisso total de não falar nada para qualquer pessoa sobre aquilo que o discípulo lhe confidenciou, a não ser que obtenha primeiro a sua permissão.
A ESCOLHA DO DISCIPULADOR
Lembre-se de uma coisa fundamental no processo de discipulado um a um: O discipulador não é o discípulo quem escolhe, é Deus! Em outras palavras, você “não tem o direito” de escolher o seu discipulador. Você tem que humildemente esperar no Senhor e submeter-se a decisão Dele. Seja quem for o discipulador que Deus colocar sobre você, sua responsabilidade é submeter-se com alegria, ser transparente e humildemente receber ajuda.
Alguém poderia questionar, dizendo: “E se meu discipulador provar que não é de confiança ou abusar da autoridade?” Nesse caso, humildemente, você deve confrontá-lo sobre isso. Se ele não aceitar nem se corrigir, você deve levar o assunto ao discipulador dele. Lembre-se que ele também tem discipulador e ninguém pode abusar da autoridade a ele conferida. Se mesmo assim a situação ainda não mudar, você vai para o líder sobre aquele líder, e assim por diante.
O importante é sempre lembrar que nada serve como desculpa para você não se submeter alegremente ao discipulador que Deus, na Sua soberania, colocou sobre você. A única exceção seria se ele falasse algo para você que diverge ou destoa claramente do que diz a Bíblia Sagrada ou os líderes sobre ele.
O MODUS OPERANDI DO DISCIPULADO
Lembre-se que o discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer. Nada forçado dá certo. Se o seu discipulador está lhe manipulando ou forçando a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, abra o jogo com ele, e se ele não mudar, fale com a liderança dele.
Porque todo discipulador tem uma cobertura (líderes e também um discipulador sobre ele), nunca podemos usar quaisquer desculpas para não nos abrir e receber ajuda do nosso discipulador.
Lembre-se mais: O seu discipulador foi escolhido por Deus para lhe ajudar! Discipulado é proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador. Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para lhe ajudar a vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e tornar-se também um bom discipulador. “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tiago 5.16).
Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e pedir a Deus que lhe mostre quem você deverá discipular. Ao ganhar alguém para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada. Normalmente, é você quem deve discipular aquele novo convertido.
Jesus ordenou que fizéssemos discípulos (Mateus 28.18-20). No nosso modelo, traduzimos isto em um mínimo de três. Cremos que todo cristão deve ter um discipulador e no mínimo três discípulos. Se o indivíduo é recém-convertido (1 a 3 meses), podemos compreender que ainda não tenha discípulos. Mas ele deve começar a orar e buscar a Deus sobre esta área. Deve começar a evangelizar seus amigos, colegas de trabalho e de aula, vizinhos, parentes, etc. Orar muito pela conversão de toda a sua família. A Bíblia garante que através da fé ele pode ganhar toda a sua família para Jesus. Na medida em que for ganhando pessoas para Jesus, ele logo terá seus três discípulos, ou até mais.
Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos…” (Mt. 28.19). Isto tem que ser a prioridade número um, pois, sem dúvida, é de máxima importância na agenda do Reino de Deus.
CONCLUSÃO
Jesus, sendo o primeiro Apóstolo, demonstrou que o discipulado era um conjunto de fatores como: convivência, o modelar do ministério, investir um a um, investir em grupo de discipulado, orar juntos, congregar juntos, etc. Vemos, depois, os apóstolos e líderes da Igreja Primitiva seguindo este modelo. Em nenhum outro lugar diz que qualquer um deles teve doze discípulos. O número era obviamente flexível. Barnabé foi atrás de Paulo e obviamente investiu muito na vida dele. Paulo investiu muito em Silas, Timóteo, Lucas, etc. A história diz que Pedro investiu muito em João Marcos e assim por diante. Mateus 28.18-20; II Timóteo 2.2.
Na Sua rica graça e misericórdia, Deus tem dado uma visão clara e nítida; uma visão que tem funcionado e produzido frutos permanentes; uma visão que tem a plena benção e confirmação da nossa liderança. O discipulado!


Fonte da imagem: www.arcauniversal.com

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ARTIGO - PROPÓSITOS DOS GRUPOS FAMILIARES DE DISCIPULADO


Pr. Sérgio Pereira
PROPÓSITOS DOS GRUPOS FAMILIARES DE DISCIPULADO

A. Fazer discípulos (Mt 28.19-20)
1. (V. 19) mateteuo = fazei discípulos. Este é o modelo de cristianismo.
2. “Ensino” (v. 20) didasko = ensinar.

B. Desenvolver uma vida de oração
1. Marcos 1.35 – A vida de oração de Jesus.
2. Os discípulos aprenderam a orar vendo Jesus orar, não simplesmente ouvindo um ensino acerca de oração. Eles o viram intercedendo, falando com o Pai. Isso os fez desejar orar.

C. Desenvolver uma comunhão íntima (At. 2.42) Koinonia
1. O ministério do grupo familiar faz que os crentes se tornem “sócios”.
2. Pedro, Tiago e João eram sócios num negócio de pescaria. Eles combinaram seus talentos e dons, e por isso foram bem sucedidos nos seus negócios.
3. Os crentes precisam de um lugar para exercitar seus dons. Se não dermos oportunidade para ministrarem, não se desenvolverão. Devemos criar empregos espirituais.

D. Ministério do corpo (I Co 14.26).
1. Providenciar oportunidade para cada membro ministrar no culto de Domingo a noite é impossível, levaria uma eternidade. V. 26.
2. A igreja de Jerusalém tinha grupos grandes e pequenos.
a. Grupos grandes para equipar os santos.
b. Grupos pequenos para praticar aquilo que foi ensinado. Precisamos equipar cada membro para ministrar.
3. De acordo com I Coríntios 12, os dons do Espírito são “dons de graça” para todos os crentes. Pois eles são de graça: não são apenas para os crentes maduros, mas para todos em qualquer lugar onde há necessidade.

E. Cuidado pastoral (Mt 9.35-38)
1. Jesus não podia ministrar efetivamente a milhares, ninguém pode. A multidão precisava mais do que apenas um toque de milagres, eles precisavam de ministério pessoal também.
2. “Rogai, pois... que mande ceifeiros...” (v. 38).
a. As maiorias das necessidades dos novos crentes podem ser cuidadas pelos dirigentes dos grupos familiares, por aqueles que mostram amor e cuidado genuíno. As outras necessidades podem ser cuidadas por conselheiros capacitados. Um ministério, no estilo de Jetro (Ex 18.14-22).

F. Levantar novos líderes (II Tm 2.2).
1. Os dons são desenvolvidos por mãos-a-obra, nos grupos familiares.
2. Timóteo aprendeu a ministrar viajando com Paulo. II Tm 2.2.
3. Líderes são desenvolvidos num processo natural na igreja baseado em grupos. Aqueles que estão evangelizando, ensinando e pastoreando se tornam os novos líderes.

G. Evangelismo (Atos 2.46-47).
1. Uma outra razão para a existência dos grupos familiares é ganhar almas.
a. Através dos grupos familiares haverá almas salvas “diariamente”.
b. Pode treinar “pescadores de homens”.
2. A seara está madura. Existem muitas pessoas feridas, necessitadas e machucadas que podemos alcançar. As mães solteiras, as abandonadas, as traumatizadas, são todas alcançáveis por todos nós.
a. Tenha como alvo àqueles que vão responder.
b. Penetrar em outras comunidades pessoais. (oikós)
3. Alcançando nossos vizinhos com o amor de Deus. Convidá-los para os Grupos Familiares de Evangelismo e Crescimento, onde serão amados e apreciados, vai abrir o caminho para o Evangelho.

H. Devolver o ministério para a igreja leiga (I Pe 2.5,9).
1. O sacerdócio do crente. Este foi um dos grandes ensinos de Martinho Lutero. O sacerdócio não é simplesmente para salvação, mas para o ministério também, ministrando e vendo outros salvos.
2. Ministério sacerdotal – para o Senhor Nós somos sacerdotes para Deus Para o povo... A fim de proclamardes as virtudes daquele...
Estudo Adaptado Por Pastor Sérgio Pereira
Membro da CGADB (34536) e da CIADESCP (1246).
Licenciado e Bacharel em Teologia, professor, conferencista e pregador.
Autor de algumas matérias dos cursos em teologia oferecidos pela FAEST – Mafra (SC).
Co-Pastor do Distrito 8 – Shalom/Espinheiros em Joinville (SC).
Fone para contatos: (47) 3025-5173 / 9102-0219 / 9644-5403
E-mail: prsergiopereira@gmail.com / Blog: http://prsergiopereira.blogspot.com
    
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Fonte da imagem: www.geledes.org.br

O VERDADEIRO AMOR PELAS ALMAS

Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.