Sumário
OBJETIVO
APRESENTAÇÃO
PALAVRA DO DIRETOR DO DEPARTAMENTO
DISCIPULADO
Conceito
O que é discípular
ALGUNS EQUIVOCOS
Reflexão
Preocupação com o crescimento numérico
Comodismo (não se dá assistência)
Entende-se que ganhar é fazer aceitar
Planejamento voltado apenas para o evangelismo
Desinformação (não há dados para continuidade no processo)
Tratamento dado ao novo crente, igual a do antigo
Transferir a responsabilidade para o Espírito Santo
FASES DO DISCIPULADO
Reflexão
1ª Fase (PREGAÇÃO)
2ª Fase (INTEGRAÇÃO)
3ª Fase (ENSINO)
EVANGELISMO E DISCIPULADO
BENEFÍCIOS DO DISCIPULADO NA IGREJA
Reflexão
Promove crescimento espiritual
Promove crescimento numérico
Formação de crentes fortes e bons obreiros
COMO FAZER DISCÍPULADO
Reflexão
DEFINIÇÕES DE METAS
Padronização no trabalho
Treinamento
Distribuição de Tarefas (indicar irmãos)
Supervisão
METODOLOGIA
Método Coletivo
Individual
UM BOM DISCIPULADOR DEVE OBSERVAR
Reflexão
Recepção
No momento da decisão
O encontro seguinte
Em qualquer encontro com o novo convertido
Atenção especial
Amigo mais chegado
Alcance da família do novo crente
Avivamento mútuo
Ajuda material
Qualidades do discipulador
Os dez mandamentos do discipulador
Valorizar o que temos
PROGRAMA COMPLETO DE ENSINO BÁSICO
Reflexão
ACONSELHAMENTO EM GRUPO
Importância do aconselhamento em grupo
Quem deve receber o aconselhamento em grupo
A função da classe do discipulado
O perfil do professor
A participação dos professores
Quem são seus alunos?
ACONSELHAMENTO PESSOAL
O QUE O ACONSELHAMENTO PESSOAL NÃO É
Visita
Reunião extra culto
Quem pode fazer aconselhamento pessoal
A importância do aconselhamento pessoal
RAZÕES IMPOTANTES
A Vulnerabilidade do Novo Crente
O Potencial de Transformação do Novo Crente
Com o trabalho do aconselhamento pessoal o discipulado é mais bem feito
O aconselhamento pessoal é o melhor meio de chegar-se à multiplicação espiritual
4 FASES DA MULTIPLICAÇÃO
1º Evangelismo
2º Aconselhamento
3º Fazer discípulos
4º Multiplicação
ESTUDO INDIVIDUAL
Como funciona o estudo individual
Acompanhamento
TRABALHOS DE INTEGRAÇÃO DOS NOVOS CONVERTIDOS
Cultos de novos convertidos
Cultos de integração de Novos Convertidos
Reunião de novos convertidos
Visita permanente
GLOSSARIO
FONTES DE PESQUISA
Obs: Todas as palavras sublinhada estão no glossário, faça uso desse material como uma importante ferramenta no desempenho do seu papel como discipulador.
OBJETIVO
O objetivo deste Treinamento é chamar sua atenção para o ide imperativo de Jesus e explicar a urgência para que todos os cristãos se envolvam no comprimento da Grande Comissão. Este material foi organizado com a finalidade de lhe auxiliar no comprimento desta importante tarefa.
Apresentação
Jesus veio a este mundo com o propósito de morrer, e em sua jornada para a cruz dedicou sua vida na formação de alguns discípulos, os quais foram comissionados a proceder da mesma maneira, para que, pelo processo de reprodução, o Evangelho do Reino alcançasse os confins da Terra.
O estilo de vida do Filho de Deus foi o modelo a ser imitado por todos os seus seguidores, A grande comissão, da qual os discípulos foram incumbidos por Cristo, de uma ordem (mandamento) que diz: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mateus 28:19). Esse trecho bíblico significa que aos discípulos cabia irem pelo mundo, conquistando a outros, que se tornariam no que eles mesmos já eram, discípulos de Cristo. (Fonte: www.semeadores.net A Arte Perdida De Fazer Discípulos, Leroy Eims Editora Atos)
O propósito da grande comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de Cristo. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho resultem apenas em decisões. As energias espirituais não devem ser concentradas em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos. (fonte: Bíblia de estudo pentecostal pag. 1454)
Com base neste texto Esse deve ser o objetivo da igreja, Jesus reforça ainda, mas esta verdade quando diz em Jo. 15.16 não me escolhestes Vós a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça. (1º ele nos escolheu, 2º ele nos designou para uma missão, 3º ele ordenou que fôssemos, 4º ele disse que devemos produzir frutos, 5º ele disse que o fruto produzido por nós, permaneça).
Queridos por essa razão precisamos ir a todo o mundo. Precisamos seguir a estratégia de Cristo e começar em nossa própria Jerusalém. Usar nosso tempo, nosso talento e nossas habilidades. Ir adiante em obediência à ordem de nosso Senhor, e concentrar nossas energias e nossos esforços em uma chamada prioritária.
Vivemos numa época de desespero e somente nossa total submissão a Cristo é adequada. Da mesma maneira que Deus usou Paulo e milhões de outros cristãos, Ele está procurando por homens e mulheres de nossa época através dos quais Ele possa realizar poderosos feitos para o Seu Reino.
Palavra do Diretor do Departamento
Trabalhar com novos convertidos ensina que não vale apena somente pregar, evangelizar estar todos os dias na igreja participar de eventos etc.. Se preocupando apenas com o que é de nossos interesses. Não vamos ser egoístas, quantas vezes cruzamos os braços ficamos despercebido e deixamos o tempo passar, com essas atitudes os novos convertidos acabam sendo atraído e enganado com as coisas vans desta vida, às vezes quando deixamos de ajudar acabamos julgando até mesmo alguns por que faltaram cultos, sem saber sua real situação.
Ficar de braços cruzados não vai resolver nada precisamos levar isto a sério e assumir a responsabilidades que nos foi dada, saiba que esta tarefa não estar restrita somente ao departamento de discipulado da nossa igreja mais sim do pastor ao porteiro, (a toda igreja), a mim e a você, (a todos os cristãos).
Certa vez Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, não somente viu suas possíveis situações, mas sentiu suas reais necessidades, e disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara Mt 9.35-38. Concluo dizendo que demonstrar amor pelas almas, é viver de aparência devemos sim sentir amor por elas.
Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”. (Fonte: www.semeadores.net Esforça-te para ganhar almas orlando Boyer)
QUERIDOS É HORA DE “DESPERTAR” “LEVANTAR” E “AGIR”.
DISCIPULADO
CONCEITO
Classificada como substantivo, a palavra discipulado sob o ponto de vista etimológico indica o resultado de um trabalho pelo qual se faz discípulos. Partindo dessa premissa e apoiados no sentido bíblico, concluímos que: “discipulado é um trabalho espiritual que leva pessoas a aceitarem a Cristo e permanecerem no seu evangelho, capacitando-as a produzirem frutos”.
Discipulado não é apenas mais um órgão da igreja, com vistas a colocar alguém numa posição de liderança. Quem pensa em fazer discipulado, deve estar consciente de que vai ser servo, e fará todo o esforço possível para não deixar que se perca nenhum dos que aceitarem a Jesus.
O QUE É DISCIPULAR
· É antes de tudo, trabalhar por amor. Entenda-se por amor: “Entregar-se voluntariamente, sacrificar-se, assumir prejuízos, desprender-se e dedicar-se a servir aos outros”.
· É trabalhar continuamente. Dedicar-se.
· Não é liderar.
Este processo exige muita dedicação às pessoas e por isso, precisa haver bastante perseverança, não deixando ser interrompido, até que o convertido se firme, estando pronto para exercer o papel de um discípulo multiplicador.
ALGUNS EQUIVOCOS
REFLEXÃO
A igreja nos últimos anos não tem conseguido grandes resultados no tocante ao desempenho da missão de fazer discípulos, em virtude da falta de compreensão de muito lideres, sobre o assunto. Por esta razão, o discipulado tem sido alvo de muitos prejuízos decorrentes de vários erros cometidos, conforme citamos alguns deles a seguir:
PREOCUPAÇÃO COM O CRESCIMENTO NUMÉRICO
Esta preocupação deve haver, mas não em demasia a ponto de estarmos interessados tão somente em fazer que as pessoas aceitem de toda maneira, para podermos apresentar à igreja um volumoso número de decisões. Se essas decisões não forem conscientes, se apenas preenchermos fichas ou livros com os nomes das pessoas, e se nós não estivermos mesmo interessados nelas, o nosso relatório será apenas espelho para grandes frustrações.
COMODISMO (NÃO SE DÁ ASSISTÊNCIA)
Normalmente a igreja não investe no acompanhamento dos novos convertidos. Dispomos de gente e outros recursos para ensaios, para construção, para festas, para trocas de móveis, porém temos dificuldades para suprir as necessidades básicas dos novos convertidos. Não devemos ser tão otimistas a ponto de acharmos que todos os que aceitam a Cristo, já estão prontos para segui-lo.
Ao contrário, a maioria só aceita depois de não ter nenhuma saída para seus problemas. Normalmente são pessoas cheias de dificuldades, e elas não sabem ainda nem como buscar a Deus para obterem soluções. Nós temos de abraçá-las e ajudá-las. Aqueles que se omitem nesta tarefa preferem afirmar que: “quando alguém aceita para ir para o céu permanece”. Quem desiste, assim o faz porque não quer nada com Deus. Portanto, não precisa desse trabalho todo.
ENTENDE-SE QUE GANHAR É FAZER ACEITAR
A maioria dos evangelistas costuma dizer que ganha uma pessoa para Jesus quando esta aceita após sua pregação. Nem sempre isso é verdade. Quando a pessoa aceita a Cristo, ela nasce de novo e a partir daquele momento, é uma criancinha (espiritualmente) que precisa ser criada. Se o pregador que a fez nascer não cuidar dela, poderá estar matando o seu filho rapidamente. Este é um dos motivos porque tanta gente não permanece nas igrejas e conseqüentemente, os índices de crescimento são tão reduzidos (Pv. 11.30).
PLANEJAMENTO VOLTADO APENAS PARA O EVANGELISMO
Normalmente as igrejas estão preocupadas apenas em desenvolverem trabalhos evangelísticos. Não importa quantos novos convertidos estão sem freqüentar a igreja. Temos é que fazer novos cultos, evangelização. Será que estamos mesmo cumprindo o IDE de Jesus, quando muitos irmãos estão morrendo de fome e de sede da Palavra? Não seria mais racional, realizar o culto com uma equipe e enviar outra a visitar os novos convertidos?
DESINFORMAÇÃO
(NÃO HÁ DADOS PARA CONTINUIDADE NO PROCESSO)
Muitas vezes as pessoas aceitam, e sequer anotamos os seus nomes e endereços. Esta é uma prova de que não estamos interessados nelas, mas tão somente em dizer na igreja, que aceitou mais um. As igrejas em geral nunca sabem quantos novos convertidos há sob a sua responsabilidade, e muito menos quem são, e pior ainda, como estão. Desse modo, a igreja inconscientemente comporta-se como um pai irresponsável que não sabe quantos filhos tem, só sabe que tem muitos filhos.
TRATAMENTO DADO AO NOVO CRENTE, IGUAL A DO ANTIGO
Precisamos ter cautela no tratamento a ser dado aos novos convertidos. Como já vimos, eles são crianças recém-nascidas. Não sabem falar, nem andar, nem cantar, nem colher o que vão comer ou vestir. Eles não conhecem ainda nossos costumes. Muitas vezes a Irmã vem para a igreja trajando calças compridas, e prontamente lhe damos uma bronca. Por que não ensinar primeiro? Ou verificar logo se ela já dispõe de vestidos no seu guarda-roupas? O ensino preparado para o novo convertido deve ser compatível ao seu nível de conhecimento espiritual, pois o mesmo não tem as mesmas estruturas que os irmãos adultos na fé. O alimento de uma criança recém-nascida é leite I pe 2.2. Portanto, devemos mantê-la por algum tempo estudando lições especificas, separando dos irmãos idôneos.
TRANSFERIR A RESPONSABILIDADE PARA O ESPÍRITO SANTO
Muitos irmãos pensam assim: não precisa de tanta preocupação com o novo convertido. Deixe que o Espírito Santo é quem faz a obra. Está errado. Em nenhum momento vemos Jesus dando ordens ao Espírito Santo para fazer este trabalho. Ele mandou foi à igreja fazer o discipulado. É claro que o Espírito Santo é quem move a igreja para fazê-lo. Se você não fizer o que o Espírito Santo está lhe induzindo, ele irá usar outro irmão, mas o discipulado vai ser realizado por nós (igreja).
FASES DO DISCIPULADO:
REFLEXÃO
O discipulado sob o ponto de vista mais abrangente ocorre em três etapas distintas. Levando-se em conta que discípular significa ganhar alma, ou fazer discípulos, não podemos de modo algum negligenciar nos cuidados mais elementares e indispensáveis para o crescimento sadio de uma vida que irá iniciar sua fé em Cisto.
1ª FASE (PREGAÇÃO)
Para obtermos êxito nesta etapa, faz-se necessário haver um planejamento, tanto de abordagem, quanto de uma estrutura consciente voltada a garantir a assistência necessária para todos que vierem a aceitar a Cristo como seu Salvador. Não basta dizer que Jesus ama as pessoas. Precisamos estender as mãos com o coração aberto a ajudar aos recém-nascidos até que aprendam a dar seus primeiros passos com os próprios pés.
Nesta fase há uma carência muito grande de aproximação do pregador ao ouvinte, mas isso é o que quase sempre não acontece. O método mais utilizado é o evangelismo em massa e os pregadores ficam muito distantes da platéia e infelizmente, muitas vezes não demonstram interesses de se comprometerem com a assistência dos que vêm aceitando a Jesus.
Nesta fase, alguns fatores precisam ser observados para que se obtenham resultados positivos: precisa haver planejamento no evangelismo, tendo em vista que é nesse momento que se inicia o processo do discipulado; É importante também que se estabeleçam metas que venham promover motivação ao envolvimento de toda igreja; Devem ser definidas estratégias adequadas para cada ambiente que se pretende evangelizar; Pré-Natal é outra coisa fundamental ao projeto evangelístico, pois a expectativa é de que novas pessoas irão chegar a nossa casa e não devemos recebê-las de qualquer jeito.
Afinal, elas são muito importantes, são nossos filhos; A pregação propriamente dita acontece também nesta fase, o que deve ser feito sempre com todos os cuidados que facilitem decisões conscientes para a continuidade da formação de discípulos; O convite precisa ser feito com muito cuidado, respeitando o ouvinte e sem constrangimentos; No momento das decisões, precisa de atenção especial a essas pessoas, visto que a permanência delas depende muito da forma como são recebidas na sua nova casa.
2ª FASE (INTEGRAÇÃO)
É nessa fase onde as igrejas mais falham na missão de ganhar almas. O processo do discipulado não pode ser interrompido já na primeira fase. Entretanto, lamentavelmente, é isto que ocorre muitas vezes. Muitos pregadores e, lideres se dão por satisfeitos quando alguém faz sua confissão, entendendo que eles já ganharam aquela vida para Jesus.
Sendo esta fase a continuação da primeira, devemos atentar para a recepção que se dá no ato da decisão; Não devemos negligenciar no registro que se faz necessário para a continuidade do processo assistencial do novo convertido; No momento do preenchimento da ficha de decisão, já se pode dar a primeira orientação sobre como o novo decidido deve se comportar, bem como a agenda de eventos da igreja, especialmente, sobre a EBD, (Escola Bíblica Dominical).
Em seguida, devem ser acionadas as visitas, que são fundamentais; Na continuação, já se inicia o aconselhamento propriamente dito, com base doutrinária; A socialização é outro item de grande importância, para que o novo convertido se sinta como parte da família; Também nesse momento podem ocorrer reuniões de integração, oração, confraternização, sempre com o objetivo de promover a integração dos novos convertidos.
Na prática, vemos que muitos não permanecem na igreja, exatamente pelo abandono que lhe é dado, após sua decisão. O novo crente simplesmente morre (espiritualmente), tal como uma criancinha quando rejeitada pela sua própria mãe. Devemos ter cuidado para não sermos pais relapsos, pais irresponsáveis, capazes de matarmos nossos próprios filhos (espirituais) assim que nascem. Se recebermos bem os novos convertidos em nossas igrejas, oferecendo-lhes o direito de serem amados e bem alimentados, com certeza teremos obreiros sadios, cheios de amor para transmitirem a outras pessoas, fazendo com que a igreja do Senhor cresça e glorifique a Deus.
3ª FASE (ENSINO)
O novo crente precisa passar por este estágio de formação, visando o seu desenvolvimento espiritual para o serviço do Senhor Jesus. É bom lembrar que o ensino aplicado ao novo convertido não deve ser o mesmo dos adultos, pois estamos lidando com recém-nascidos, aos quais não devemos dar comida sólida, e sim, o leite racional (I Pe 2.2).
Também não devemos deixar que eles aprendam de qualquer pessoa. Os conselheiros dos novos convertidos devem ser dos mais bem preparados que há na igreja, visando evitar que se ensine algo errado, causando transtornos que afetarão toda a igreja. Qualquer uma destas fases poderá contribuir para o sucesso de outra, porém esta última depende muito das primeiras.
Esta fase é a concretização do processo de formação de discípulos. O ensino deve ser dado através de cursos específicos, considerando que os novos convertidos não têm estrutura espiritual para suportarem o mesmo nível de ensino dado aos mais antigos.
Estes cursos são o aplicado na Escola Dominical e outros; É indispensável o ensino pastoral que se dá no decorrer dos cultos na igreja; Através do conjunto de novos convertidos também aprendem durante a convivência com os outros; Eles aprendem ainda nos cultos de novos convertidos, através das mensagens ouvidas e da sua participação; Nos trabalhos diversos da igreja, sempre aprendem com todos os irmãos. É bom lembrar, que os novos convertidos devem participar de todas as atividades, mas sempre como aprendizes.
EVANGELISMO E DISCIPULADO
Mesmo sabendo que o discipulado abrange as três etapas do processo de fazer discípulos (PREGAÇÃO + INTEGRAÇÂO + ENSINO), havemos de convir que a igreja não alcançou ainda esta visão, na prática. Não sabemos até quando irá entender que discipulado trata-se apenas da parte assistencial pós-decisão. Mesmo assim, já consideramos um grande avanço neste assunto, se olharmos para uns vinte anos atrás, quando nem ouvíamos falar em discipulado. Não faremos nenhuma polêmica.
Basta que façamos duas coisas: EVANGELISMO E DISCIPULADO. Nesse caso chamaremos de discipulado, apenas as ultimas duas fases (INTEGRAÇÃO + ENSINO). Se fizermos assim, também estaremos fazendo discípulos (Mc 16:15, 16a; At 8:34-38). O que não deve ocorrer é trabalharmos apenas a primeira etapa (EVANGELISMO).
Embora sejam duas coisas muito intrínsecas, podemos perceber que a execução de suas atividades ocorre de formas bem distintas. Por esta razão é que muitos pastores se descuidam do discipulado, considerando que já o estão fazendo. Os melhores exemplos para a nossa análise são as cruzadas realizadas periodicamente, com resultados inexplicáveis
A intenção do próprio Jesus não é que o evangelismo e o testemunho resultem apenas em decisões de conversão, as minhas energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o numero de membros da igreja, Não podemos continuar na ilusão de que somos mestres em ganhar almas, quando estamos perdendo tanto das que estamos ganhando. Apenas um tímido percentual de permanência tem sido realidade em nossas igrejas, que anos a fio conservam a mesma quantidade de seus membros e congregados.
Infelizmente, isso é o que tem acontecido na maioria das igrejas, e seus líderes se dão por satisfeitos, apresentando sempre relatórios inconscientes, do tipo: Está uma bênção, Deus está abençoando... E não passa disso. Precisamos mudar essa estatística histórica, aproveitando o potencial que ainda somos. A característica primordial da evangelização é desbravar, convencer, extrair as almas do mundo, pela confissão e arrependimento. Todo esse processo ocorre até o nascimento da nova criatura (bebê espiritual).
A característica do discipulado é essencialmente cuidar da criança até que ela se governe. E esteja Sadia, para produzir frutos. Se cuidarmos apenas de uma parte, assim o trabalho está incompleto e será sempre infrutífero, salvo se não pudermos continuar o processo em caso de falecimento. Precisamos nos esforçar para utilizarmos o método aplicado pelos discípulos no principio da igreja, o qual a fez crescer esplendidamente. At. 14:21, 22; 15.36.
BENEFÍCIOS DO DISCIPULADO NA IGREJA
REFLEXÃO
O discipulado promove progresso na igreja. Se a igreja pratica o discipulado, há prosperidade em todos os sentidos, e o nome do Senhor é glorificado. Quando não praticamos o discipulado, estamos abrindo oportunidades para que os oportunistas, pescadores de aquário abocanhem boa parte dos nossos irmãos e filhos mais novos. Dentre esses pescadores, os mais atuantes são as (testemunhas de Jeová, os mórmons, os sabatistas, espíritas e até os carismáticos). Quando fazemos o discipulado, estamos cumprindo a ordem divina (Mt 28.19,20); estamos seguindo o exemplo da igreja primitiva; e estamos abrindo espaço para um crescimento geométrico conforme II Tm 2.2
PROMOVE CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Enquanto o discipulador vai se comprometendo na obra de ganhar almas, o amor pelas vidas vai aumentando e a busca ao conhecimento de Deus é inevitável, ocasionando um avivamento permanente e maior intimidade com Deus. Cada visita feita a um novo convertido é mais uma lição de fé que aprendemos, e faz-nos ter o sentimento de utilidade na obra de Deus.
PROMOVE CRESCIMENTO NUMÉRICO
O crescimento quantitativo (Quantidade) é precedido pelo qualitativo, (Qualidade) com o qual se fará uma semeadura promovida de todos os cuidados necessários para que haja uma boa colheita (Mt 13.23). Se fizermos um evangelismo com o coração voltado a ganhar almas, e não somente a fazermos levantarem as mãos, com certeza teremos decisões firmes, com os quais poderemos trabalhar nos estágios de formação de discípulos e estes produzirão muitos outros frutos quem deseja aderir ao método de fazer discípulo, tem que resistir ao impulso de querer ver a igreja cheia, imediatamente.
FORMAÇÃO DE CRENTES FORTES E BONS OBREIROS
O discipulado faz o novo crente firmar-se com raízes profundas e fortes que lhe sustentarão na hora da calamidade. Com isso, teremos uma redução do número de desistentes, que tem sido considerável. É visível também, que os melhores obreiros são os que receberão boa formação no início da fé. Crentes bem treinados para a peleja, não se embaraçam com as falsas doutrinas, mas sabem refutá-las com sabedoria e mansidão, pela Palavra de Deus.
COMO FAZER DISCÍPULADO
REFLEXÃO
De muitas maneiras podemos dizer que estamos fazendo discipulado. O que importa é saber se o trabalho aplicado é mesmo produtivo. Seja qual for o método, é fundamental que haja interesse e dinamismo na integração, conforme vemos em (At 2.42-44).
O discipulado exige que a igreja esteja em movimento constante, pois o processo de integração não deve ser interrompido. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. É óbvio que isso só acontecerá, se toda a igreja estiver envolvida. Cada irmão, cada órgão da igreja deverá receber uma responsabilidade, e ser incentivado e treinado para produzir frutos.
DEFINIÇÕES DE METAS
A igreja pode se utilizar de metas de trabalho para o envolvimento maciço dos seus membros na obra do discipulado. Essas metas podem ser distribuídas individual ou coletivamente. É claro que para atingir essas metas, algumas providencias precisam ser tomadas
PADRONIZAÇÃO NO TRABALHO
Quando trabalhamos todos juntos, com objetivos comuns, tudo fica mais fácil. Os treinamentos são iguais, as ferramentas são as mesmas, os resultados irão todos para o mesmo lugar, etc. Enquanto que, se cada grupo ou irmão trabalhar do seu modo, nunca a liderança da igreja terá como avaliar suas metas.
TREINAMENTO
Como poderemos cobrar resultados favoráveis, de alguém que não capacitamos a desempenhar o seu papel
DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS (INDICAR IRMÃOS)
Os grupos serão formados, os irmãos serão indicados, de acordo com a capacidade apresentada neles. Não adianta pensarmos em números muito astronômicos. Devemos ser prudentes, e trabalhar dentro do que é real. Basta sabermos que se cada irmão conseguir ganhar apenas uma pessoa durante todo o ano, a igreja estará dobrando em número anualmente. Portanto, se nossas metas forem estabelecidas nesses patamares, estaremos trabalhando consideravelmente na obra de Deus.
SUPERVISÃO
Todo o projeto traçado e distribuído pelos irmãos precisa ser supervisionado periodicamente. O coordenador do projeto deverá ser informado pelas equipes e pelos irmãos em geral, de como estão às metas. A partir daí, ele terá a visão ampla do trabalho e saberá onde precisa tomar ações corretivas, e que ações devem ser adotadas para que as metas sejam cumpridas. Se não houver prestação de contas, nunca a igreja irá saber se valeu o seu esforço, nem se poderia melhorar no trabalho. Muitas vezes é por falta de organização que a igreja se acomoda, limitando-se tão somente a assistir os cultos. A igreja precisa ver resultados e se alegrar com os mesmos quando positivos, e também sentir-se responsável quando são negativos.
METODOLOGIA
MÉTODO COLETIVO
A igreja pode trabalhar o discipulado de forma coletiva, ou seja, cada departamento ou cada irmão dá a sua colaboração ao processo. Este método é o mais utilizado, mesmo não sendo o mais eficaz. Ocorre que é a maneira mais fácil de fazer, ou deixar acontecer. Se perguntarmos em algumas igrejas como estão fazendo o discipulado, ouviremos os seus líderes dizerem: Bem, aqui, todos trabalham: o conjunto canta o coral também, os jovens evangelizam de casa em casa, a comissão de visitas faz um bom trabalho, o círculo de oração ora, a banda toca, o pastor aconselha, o ministério dirige cultos ao ar livre, os professores ensinam na Escola Dominical, etc.
Mas, se perguntarmos quais são os resultados alcançados por tudo isso, saberemos o seguinte: Bem irmão, realmente nós não sabemos. Isso é muito difícil, os irmãos não informam nada para nós, às vezes os conjuntos não participam dos trabalhos, nem sempre os irmãos anotam os dados das pessoas que aceitam, também não temos gente para visitar os novos convertidos, etc. Mas, ao mesmo tempo dirão: o trabalho está uma bênção. Nos Domingos à noite a igreja fica cheia, e Jesus continua salvando, curando e batizando.
Este método sempre existiu na igreja, e deve continuar funcionando, pois sabemos que há irmãos com diversos tipos de limitações, mas todos eles devem ser aproveitados de algum modo. As tarefas serão distribuídas entre os irmãos ou órgãos da igreja, para que todos participem do trabalho. O que não deve acontecer é a igreja ficar totalmente alheia ao que está se passando, sem dar nenhuma orientação aos irmãos, de como servirem melhor a Jesus.
Por causa desse comodismo generalizado, é que a maioria das igrejas passa anos a fio com o mesmo número de membros, e os pastores não têm condições de apresentar um relatório com números reais, mas limitam-se apenas a dizerem que está uma bênção.
Com este modelo de discipulado, a igreja tem suportado por muitos anos um histórico índice de permanência em torno de (5%), o que significa dizer que para uma igreja ter apenas mais um novo membro durante o ano, precisa ter havido vinte decisões naquele exercício. E várias delas não conseguem isto.
Utilizando este método, normalmente ocorre a necessidade da figura conhecida como pai adotivo. Como muitas pessoas aceitam a Cristo, e os responsáveis diretos por essas pessoas, muitas vezes não se dispõem ou não pode acompanhá-las, algum outro irmão apresenta-se para fazê-lo. Este estará adotando um novo convertido cujo pai legítimo não o criou.
MÉTODO INDIVIDUAL
Este método consiste em se dar uma meta ao irmão para que este desenvolva o trabalho de fazer discípulo, assumindo a responsabilidade desde o evangelismo até a formação de um novo discipulador.
Neste método, o ideal é que o irmão tente ganhar uma pessoa de cada vez. Lembramos que quando falamos ganhar, estamos nos referindo a manter o novo convertido na igreja crescendo espiritualmente; não é apenas fazer aceitar a Cristo, até porque, muitas vezes as pessoas tomam essa decisão inconsciente e precipitadamente em virtude de erros cometidos estaremos mesmo ganhando almas? Quem são elas, onde estão como estão?
O método individual é uma bênção tremenda, mas não é tão fácil executá-lo. Por esta razão é que quase ninguém se dispõe a trabalhar assim.Dizemos que não é fácil, porém não é impossível. Qualquer irmão que colocar no seu coração o propósito de ganhar uma pessoa para Jesus, certamente ele irá lhe dar todas as condições para esta conquista. Às vezes, para ganharmos uma pessoa para Jesus, precisamos passar muitos dias e até meses orando para que o Senhor mova o seu coração e ela nos dê a primeira oportunidade para lhe falar de Jesus. Após a aceitação da pessoa, iremos integrá-la na igreja, mas sempre estando ao seu lado para dirimir as dúvidas, para aconselhá-la; Nesse ínterim, já iniciamos com o ensino adequado ao novo convertido, tanto na Escola Dominical, quanto no aconselhamento pessoal e Individual.
Devemos ensiná-la o suficiente para que ela possa já fazer com outra pessoa, o mesmo que fizemos com ela (II Tm 2.2). Quando o discipulador alcança este estágio, então veremos que a igreja está vivendo um processo de multiplicação. Ou seja, um discípulo está fazendo outro discípulo. Neste método, dificilmente teremos pais adotivos, porque quem cuida das crianças são os seus pais legítimos. Ressaltamos que a pessoa mais indicada para criar uma criança, é o seu próprio pai, sua própria mãe. Não esqueçamos isso!
Os que aceitam por este método, geralmente são crentes mais saudáveis, mais nutridos, mais fervorosos, mais obedientes, mais produtivos (espiritualmente). A igreja pode adotar também este método de discipulado, que é o mais produtivo. Se não conseguir desenvolvê-lo com toda a igreja, mas é possível formar um bom número de irmãos para compor a equipe “UM POR UM”. Este grupo será formado por homens e mulheres valorosos, cheios de fé, de amor pelas almas, e de uma visão elevada a respeito da grande comissão do Senhor Jesus.
UM BOM DISCIPULADOR DEVE OBSERVAR
REFLEXÃO
O novo convertido é como um filho que chega ao seio da família e precisa de cuidados especiais para se adaptar aquela nova fase de vida. Ele vai aprender a crescer em Cristo mediante a orientação da igreja. Precisamos de uma igreja onde as pessoas sintam-se amadas, uma atmosfera de liberdade. Num ambiente onde elas serão envolvidas e integradas, onde se sentirão bem-vindas e aceitas. Essa é uma fase que, requer-se do discipulador que tenha uma experiência de vida, idoneidade suficiente para compreender os avanços e os recuos que certamente aparecerão durante o processo de orientação ao recém-convertido.
RECEPÇÃO
Este é um dos pontos principais em que temos um grande percentual de falha. Há um ditado popular que diz “a primeira impressão é a que fica”. Pelo fato de falharmos nesse ponto muitas pessoas tem ignorado a atitude de vários irmãos que não tem sido receptivo na sua maneira de como se relacionar com as pessoas, independente de cor, raça, língua, ou religião é isto tem sido realidade em nosso meio. Praticamente expulsamos um visitante não crente ou um novo convertido, Eles porem acabam não vindo mais a igreja, queridos devemos ser cuidadosos.
O trabalho do ORIENTADOR (A) tem inicio no momento em que um não crente vem participar de um culto, seja simpático a borde a pessoa anote seus dados para apresentá-lo em seguida acomode-o, se por acaso a igreja estiver cheia fale com um irmão para ceder seu lugar, se for novo convertido Fique ao seu lado. Não deixe-o desambientado, sozinho, desorientado. Integre-o no meio social da igreja. Para haver uma boa integração, teremos de agir desde o ato da visita a aceitação, procedendo de uma calorosa recepção, seguindo-se de uma atenção especial visando não deixá-las sozinhos no meio da igreja.
NO MOMENTO DA DECISÃO
· O participante deve estar consciente que é multiplicador de sua área de trabalho: e portar FICHA DE DECISÃO e demais impressos em todos os trabalhos evangelísticos da igreja.
· Não espere ser chamado. Vá ao encontro do (a) novo (a) convertido (a) devidamente munido de seu KIT. Obs. No ato da decisão, deve alguém do mesmo sexo e faixa etária acompanhar a pessoa, até o local da oração,
· Acomode o (a) novo (a) convertido (a) e oriente-o (a).
· Permaneça ao lado do novo (a) convertido (a) até a oração que será feita em seu favor.
· Após a oração, cumprimente-o, olhando nos seus olhos. Em seguida faça uso do KIT,
tomar o nome e o endereço e lhe ofereça um panfleto, onde deverá constar o nome de quem o recepcionou e uma breve orientação de sua nova vida em Cristo.
· Antes de despedir-se, informe-o sobre os trabalhos da igreja, convide o novo crente a estar na próxima Escola Dominical e diga que ele irá fazer um curso muito especial e grátis. Fale também quais são os dias e horários de cultos durante a semana. E marque horário para recepcioná-lo.
O ENCONTRO SEGUINTE
Esse segundo momento pode ocorrer preferencialmente na casa do novo crente ou na igreja. Nele o professor deverá buscar uma confirmação da sua fé e relembrar aquele momento de sua decisão e completar os dados da ficha de identificação. Dentre eles a data de nascimento e outros. Duas coisas da vida do discipulado que o professor não poderá jamais esquecer: o nome dele e data de nascimento, com o fim de fazer lembrar que ele é importante.
EM QUALQUER ENCONTRO COM O NOVO CONVERTIDO
· Não seja importuno, nem pegajoso.
· Incentive o novo convertido a falar. Fale menos e escute mais.
· Procure saber de sua satisfação pessoal e de sua família.
· Pergunte quais as dificuldades que ora enfrenta, demonstrando interesse em ajudá-lo.
· Evite falar mal das pessoas ou de religiões. Dê ênfase a Cristo. Procure respeitá-lo, ser educado e agradável.
· Tenha sempre com você: nome, endereço e telefone do novo convertido que você está discipulando.
ATENÇÃO ESPECIAL
O contato pessoal efetuado semanalmente faz o novo convertido sentir-se prestigiado pela igreja, chegando a pensar que a mesma está bastante preocupada com ele.
AMIGO MAIS CHEGADO
O novo crente tem oportunidade de externar coisas que talvez nunca as confiou a ninguém. Com isso ele poderá estar se libertando de um peso muito grande que lhe afligia por toda a vida. Ele pode também estar enfrentando lutas familiares, e precisa desabafar algo e receber conselhos.
ALCANCE DA FAMÍLIA DO NOVO CRENTE
Muitas vezes, ao chegarmos na casa do novo crente para ministrarmos o estudo, conseguimos fazê-lo para toda a família. Isso pode resultar em aceitar a Cristo.
AVIVAMENTO MÚTUO
O discipulador passa a ser uma referência para o novo crente ao chegar na igreja, cuja preocupação de integrá-lo entre os irmãos, enseja-lhe o crescimento espiritual de que necessita. Por outro lado, o discipulador estará sempre buscando ao Senhor para poder fazer a obra, que é menos confortável que dar uma aula na Escola Dominical.
AJUDA MATERIAL
Se não andarmos por onde vive o novo convertido, como poderemos lhe prestar alguma ajuda? Muitas vezes o novo convertido não vem para a igreja por timidez gerada pelo seu estado de pobreza ou mesmo educacional. Precisamos sentir suas reais necessidades, fazendo-o ver que a igreja o ama de verdade. Isto só é possível se sairmos das quatro paredes e fizermos o aconselhamento pessoal.
QUALIDADES DO DISCIPULADOR
· Profunda convicção da chamada.
· Profundo amor pelas almas.
· Preparo espiritual.
· Preparo bíblico.
· Facilidade de relacionamento.
O discipulador deve ser alguém preparado e vocacionado a lidar com bebês espirituais que precisam ser tratados com amor, disciplina, graça e todas as atenções necessárias a recém-nascidos.
OS DEZ MANDAMENTOS DO DISCIPULADOR
1. Orar a Deus. Lc 6.12.
2. Escolher seus discípulos Lc 6.12-16.
3. Instruir. MT 10.5-23.
4. Exortar. MT 10.24-26.
5. Estimular. MT 10.28-31.
6. Mostrar as dificuldades de causa. MT 10.34-39.
7. Mostrar a recompensa. MT. 10.40-42.
8. Ser exemplar no trabalho. MT. 17.14-21.
9. Participar de momentos de descontração. Mc 6.30, 31; Jo 2.1-12.
10. Despedir-se, quando o discípulo está pronto. Mc 16.14-20.
VALORIZAR O QUE TEMOS
Buscar coisas novas sem ter acomodado antes as anteriores, isso causa embaraço e conseqüentes descompassos. Temos um excelente material de orientação ao novo convertido que é a revista do discipulado. O professor precisa valorizá-la, estudar e dominar o seu conteúdo e oferecer aos alunos de forma dinâmica e prazerosa.
Ensinar ao novo crente a Palavra de Deus propicia a igreja crescimento espiritual. Essa atitude deve ser desenvolvida por aqueles irmãos que alcançaram um aperfeiçoamento espiritual e estão edificados em Cristo Jesus o Nosso Senhor.
PROGRAMA COMPLETO DE ENSINO BÁSICO
REFLEXÃO
O estudo bíblico é fundamental para uma pessoa que aceita a Cristo. Normalmente o novo convertido sente um desejo muito forte de conhecer as Escrituras. A igreja não deve negligenciar nesse período de formação espiritual.
Temos de entender que o novo convertido é uma criança e não tem estrutura para alimentar-se de uma comida sólida ou misturada (I Pe 2.2). Portanto, a igreja precisa estar bem aparelhada para aplicar uma base de ensino adequado ao novo convertido, equivalente ao leite, seguido de mingau, sopinha e comida sólida. Esta é uma seqüência lógica à ordem alimentar de uma criança.
Entretanto, mesmo que tenhamos todas as condições, nota-se na prática haver grandes dificuldades por parte de muitos novos conversos, para receberem o aprendizado. Uns não podem ir á Escola Dominical, outros viajam, outros estão enfermos, etc. É nessas horas que devemos possuir mecanismos capazes de atender as suas necessidades conforme a disponibilidade que cada novo crente apresenta. A isto chamamos de Programa Completo de Ensino Básico.
ACONSELHAMENTO EM GRUPO
É o ensino dado ao novo crente através das classes da Escola Dominical. Para isto recomendamos as revistas Discipulado I e II da Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD). Quando não é possível realizar este ensino na Escola Dominical, pode-se pensar em outro horário ou local para fazê-lo. Só não devemos é deixar o novo crente sem receber semanalmente este tipo de aconselhamento.
Todos os novos convertidos devem participar deste aconselhamento. Deve-se evitar o desvio deste ensino para outro dia, pois o novo crente precisa acostumar-se desde cedo a freqüentar a Escola Dominical. Qualquer outro curso que seja dado aos novos convertidos semanal e coletivamente deve ser considerado como aconselhamento em grupo.
IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO EM GRUPO
Esta atividade é de grande importância para o novo crente, pois, alem de estar na igreja, o estudo em grupo abre oportunidades para a participação mútua dos alunos, proporcionando explicações e sugestões levantadas sobre o assunto, enriquecendo o aprendizado pelos questionamentos levantados, tendo a explicação convincente da Palavra de Deus, ministrada pelos professores. Trazendo para todos um leque muito amplo de conhecimento e aprendizado.
QUEM DEVE RECEBER O ACONSELHAMENTO EM GRUPO
Todos os novos convertidos. Exceto aqueles que já tenham recebido, ou algum irmão antigo que já estava afastado da igreja, também pode ser dispensado. Freqüentemente ocorrem casos de novos convertidos que não podem participar da classe. Mesmo assim, devemos sempre convidá-los para a mesma.
A FUNÇÃO DA CLASSE DO DISCIPULADO
A finalidade da classe é tão somente para aplicarmos o estudo em grupo, adequado ao novo convertido. Salientamos que a classe não é o DISCIPULADO. Alguns pastores já se dão por satisfeitos quando funciona a classe do discipulado em sua igreja. O Discipulado é muito mais que isto. Quando falamos sobre a classe, estamos nos referindo a apenas um dos elementos, e por sinal, um dos mais cômodos de se fazer.
O PERFIL DO PROFESSOR
O professor da classe de novos convertidos não pode ser um crente imaturo, ele precisa ter conhecimento das doutrinas bíblicas e habilidades para ensinar. Ele precisa ser sociável, ter simpatia natural pelos alunos. Também requer-se que seja criativo, tenha boas relações humanas e gostar do que faz.
A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES
O professor, que não se interessa pelos seus alunos, não deve permanecer à frente da classe. Cabe ao professor verificar semanalmente se há algum aluno faltoso e contactar com ele ou acionar a coordenação do discipulado para ir à sua procura. Também o professor não deve deixar o aluno repetindo aulas pelo simples fato de querer ver sua classe numerosa. O coordenado do discipulado estará observando essas situações nas cadernetas, para que possamos ter dados reais em nossos relatórios.
QUEM SÃO SEUS ALUNOS?
Eles são os novos convertidos, são especiais, por isso precisam de cuidados especiais. A bíblia diz que eles são criados com leite (I Co. 3.1-3). Precisam ser alimentados.Têm dificuldade em falar, de explicar a razão de sua conversão a Cristo. Querem estabelecer para si uma regra de fé. Eles se escandalizam facilmente, se apegam a rudimentos de doutrina e chegam a criar dogmas para reger sua fé. Ele precisa entender que não haverá crescimento espiritual independente da Palavra de Deus. A Bíblia diz que cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.15) e noutra parte diz que o leite é quem dá o crescimento (I Pe 2.2). O novo convertido precisa conhecer as doutrinas básicas da salvação e por isso deve afastar-se de assuntos complexos e especulativos.
ACONSELHAMENTO PESSOAL
É a assistência dada ao novo convertido através de aulas aplicadas semanalmente em sua própria residência ou em outro local de sua preferência (At 20.20). Toda a igreja precisa empenhar-se nesta tarefa que é tremendamente abandonada. O pastor da igreja juntamente com os líderes do discipulado deverá preparar e indicar os irmãos que irão fazer este aconselhamento doutrinário. Tenhamos cuidado! O aconselhamento pessoal é ensino, e não uma simples visita. Se alguém vai à casa do novo convertido e não aplica nenhum estudo, conte isso como uma visita. Para este aconselhamento, recomendamos um curso bíblico para novos convertidos composto de onze lições (11), o qual pode ser aplicado com segurança. Trata-se de doutrinas que devem ser ensinadas por pessoas devidamente capacitadas para tal. Esses discipuladores devem estar bem orientados e recomendados pelo pastor da igreja. Cuidado! Este curso é importante, porém não é obrigatório. Só deve ser dado à medida que haja disponibilidade de pessoas preparadas.
O QUE O ACONSELHAMENTO PESSOAL NÃO É
VISITA
Há irmãos que acham que estão fazendo o aconselhamento pessoal simplesmente porque fizeram uma ou duas visitas a um ou mais novos convertidos. Não é disso que a igreja precisa. É muito mais.
REUNIÃO EXTRA CULTO
Não devemos confundir aconselhamento pessoa com aconselhamento em grupo.
Obs.: Esse tipo de aconselhamento pode ser feito de muitas maneiras, mas a prática nos mostra que se não o fizermos sistematicamente, logo seremos atingidos pelo comodismo, de programarmos uma visita, que muitas vezes não acontece. O aconselhamento pessoal tem um valor incalculável.
QUEM PODE FAZER ACONSELHAMENTO PESSOAL
Toda a igreja precisa se empenhar nesta tarefa que é tremendamente abandonada. Entretanto, precisamos ter cautela quando se trata de ensino. Pois não são muitos os irmãos que estão aptos para lecionar. Precisa, portanto, que o pastor da igreja indique ou recomende os irmãos para o ensino.
A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO PESSOAL
Uma vez definido o que é aconselhamento pessoal, a pergunta que se apresenta é a seguinte por que o aconselhamento pessoal é tão importante? Já mostramos que a Bíblia ordena que dessem assistência aos novos convertidos. Gostaria de apresentar quatro razões por que não devemos contentar-nos em deixar nossa responsabilidade pessoal para a cargo da igreja ou da iniciativa particular do novo convertido. Antes, devemos considerar o aconselhamento pessoal como uma atividade prioritária em nosso tempo e interesses.
RAZÕES IMPORTANTES
A VULNERABILIDADE DO NOVO CRENTE
O crente não pode ser enganado por Satanás com mais facilidade do que uma pessoa mais madura. Aliás, logo que um indivíduo se converte, encontra-se mais vulnerável a Satanás, na luta contra as tentações, do que em qualquer outra ocasião de sua vida. É muito comum um novo convertido ter duvidas quanto à validade de sua experiência com Cristo. Ele precisa da proteção que uma pessoa mais madura pode oferece-lhe. A vitória sobre as mentiras de Satanás só é alcançada pelas verdades da Palavra de Deus. Cristo ensinou isto, quando empregou textos bíblicos para vencer as tentações de satanás no deserto. O fato de um novo convertido conhecer pouco a Bíblia torna-o quase indefeso. Essa sua vulnerabilidade é um forte argumento a favor do aconselhamento pessoal.
O POTENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO DO NOVO CRENTE
Outra razão importante para o aconselhamento pessoal do novo crente é o seu potencial de crescimento espiritual. Ele se acha em um momento crítico. Pela primeira vez em sua vida, tem a possibilidade de efetuar verdadeiras mudanças em seu modo de viver. A orientação e direção que recebe no aconselhamento pessoal podem aumentar grandemente não apenas essas possibilidades, mas também a rapidez dessas transformações.
Seja ele jovem ou adulto, o aconselhamento pessoal acelera seu crescimento em Cristo. Quando um crente amadurecido se acha em profundo contato com o novo crente, ele pode descobrir aspectos de sua vida que precisam de mudanças. Pode ajudá-lo também na aplicação das verdades bíblicas mais necessárias ao seu caso. Sem esta orientação pessoal, muitos novos convertidos não podem aproveitar ao máximo este período crucial de sua vida, e não crescem em Cristo tão rapidamente quanto poderiam.
Um problema muito comum nesta fase é o surgimento de padrões errados de comportamento no crente que não recebe orientação em seu crescimento espiritual. Isso não apenas impede seu desenvolvimento, mas acarreta pecados desnecessários, que precisarão ser corrigidos no futuro, para que ele possa iniciar o processo de crescimento verdadeiro e constante.
Na Bíblia, esse processo de mudança é chamado “despir-se” do velho homem, e “revestir-se” do novo homem. Os textos de Efésios 4 e Colossenses 3 explicam esse conceito de forma mais completa. A verdade dessas passagens deve servir para incentivar-nos a realizar o trabalho de aconselhamento pessoal.
COM O TRABALHO DO ACONSELHAMENTO
PESSOAL O DISCIPULADO É MAIS BEM FEITO
A terceira importante razão para se fazer o trabalho de aconselhamento pessoal é a que diz respeito ao desenvolvimento do discípulo. Esse aconselhamento aumenta grandemente a rapidez e a probabilidade de desenvolver-se o discípulo na vida do crente. Um dos mais importantes e básicos objetivos de nosso ministério pessoal é justamente formar discípulos. É preciso que definamos claramente a palavra discípulo. Os objetivos deste TREINAMENTO é a seguinte.
Discípulo é o crente que está crescendo em conformidade com Cristo, dando frutos no evangelismo e fazendo o aconselhamento pessoal deles para garantir sua permanência.
A importância de se formarem discípulos, como parte do ministério cristão, foi apresentada claramente por Cristo em Mateus 28.18-20: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias, a te a consumação do século”.
Se examinarmos esta passagem mais atentamente, descobriremos um fato um pouco estranho. Em nenhuma parte dela, Jesus dá um mandamento direto para se evangelizar. Contudo, a despeito disso, este texto é sempre apresentado como um desafio ao testemunho. E como o principal verbo da passagem “fazei discípulos”, o ponto central do mandamento de Cristo é ir e fazer discípulos. Deve evangelizar primeiramente, e ganhar a pessoa para Cristo. Este deve ser o primeiro passo, e isto explica por que, justificadamente, a passagem é considerada um mandamento para se testemunhar. Embora seja importante não perdemos de vista este aspecto da mensagem, devemos também ter o cuidado de não ignorar o mandamento principal.
A parte mais importante destes versos é fazer discípulos. A formação do discipulado no crente deve ser um dos primeiros objetivos do programa de aconselhamento pessoal. Quando emprego o termo de aconselhamento pessoal, faço-o tanto no sentido mais amplo, como no mais restrito. No sentido restrito, refiro-me ao trabalho inicial de firmar um novo crente na fé. No sentido amplo, refiro-me a todo o relacionamento que um crente mais maduro tem com o novo convertido, durante certo tempo, a fim de ajudá-lo a atingir a maturidade espiritual. A fim de evitar mal-entendidos, vamos definir formação do discipulado da seguinte maneira.
Formação do discipulado é o trabalho de preparação espiritual, através do qual o novo crente atinge a maturidade espiritual e a possibilidade de gerar outros crentes.
Um bom trabalho de aconselhamento pessoal é o esforço máximo no sentido de se conservar o fruto do evangelismo; mas por si só, ele não procura agilizar o cumprimento da Grande Comissão. Somente uma crescente força de trabalho pode conseguir isso. A solução para este problema está em formar no novo crente a capacidade de reprodução espiritual. Em outras palavras, o novo crente não precisa aprender apenas a crescer espiritualmente, mas também a testemunhar a outros e fazer o aconselhamento dos que atenderem ao chamado do Senhor. Somente esse tipo de instrução conseguirá uma eficácia verdadeiramente multiplicadora, necessária ao cumprimento da Grande Comissão. Isso nos leva a quarta razão para darmos ao trabalho de aconselhamento pessoal a prioridade que merece.
O ACONSELHAMENTO PESSOAL
É O MELHOR MEIO DE CHEGAR-SE À MULTIPLICAÇÃO ESPIRITUAL
Nos parágrafos anteriores já provamos a veracidade desta afirmação. Nossa eficiência nesse trabalho determinará se somos um “parcelador” ou um “multiplicador” espiritual. Será que iremos nos limitar a levar outros a Cristo, ou conseguiremos também que esses outros levem os outros a Cristo (e esses, por sua vez, levem ainda outros a Cristo)? O foco central de nosso ministério de aconselhamento deve ser, não somente a produção de frutos, mas também a reprodução desses frutos. Ser um multiplicador deve ser o objetivo de todo crente. O multiplicador pode ser definido da seguinte maneira:
Multiplicador é o discípulo que prepara seus filhos espirituais para que se reproduzam também.
Em outras palavras, o multiplicador é o discípulo que pode gerar outros discípulos. Somente quando há este processo é que ocorre a multiplicação espiritual. Definimos multiplicação assim:
Multiplicação é a formação do discipulado na vida da terceira geração de crentes.
Explicando melhor, a formação do discipulado na terceira geração é a preparação de uma pessoa que discipulamos, para que prepare outros para discipular outros. É extremamente importante compreendermos o conceito de multiplicação espiritual, pois o objetivo deste treinamento é produzir crentes que possam multiplicar-se espiritualmente.
A multiplicação espiritual é um processo que passa por quatro fases distintas. Explicaremos cada uma delas, para que se compreenda melhor este conceito.
4 FASES DA MULTIPLICAÇÃO
1º EVANGELISMO
A primeira fase da multiplicação espiritual ocorre quando falamos de nossa fé com outras pessoas. Como já explicamos, na Grande Comissão, em Mateus 28.18-20, existe, um mandamento para testemunharmos. E nisso não pode haver meias medidas. É imprescindível que falemos de Cristo aos outros. Embora métodos de evangelismo possam ser os mais variados, a mensagem é uma só. Quando falamos de Cristo, no poder do Espírito Santo, começamos logo a ver resultados, isto é, os frutos. Quando um individuo se arrepende e recebe a Cristo como Salvador e Senhor, inicia-se a segunda fase do processo de multiplicação.
2º ACONSELHAMENTO
A segunda fase do processo de multiplicação ocorre quando começamos o aconselhamento pessoal do novo crente. Nós nos reunimos com ele regulamente para oferecer-lhes os cuidados e ensinamentos básicos de que necessita, a fim de crescer espiritualmente. Enquanto na fase primária todo o nosso evangelismo se concentrava em testemunhar, na segunda fase, passamos a devotar uma parcela cada vez maior de nosso tempo à edificação desse novo convertido. Mas devemos continuar a testemunhar de Cristo, mesmo estando empenhados no trabalho de aconselhamento pessoal.
É importante que não negligenciemos o testemunho. Um aspecto do aconselhamento pessoal é incentivar o novo convertido a identificar-se com Cristo publicamente, e a proclamar o evangelho, isto é, testemunhar. Depois que ele começa a agir assim, nosso esforço é duplicado, em conseqüência de nosso trabalho em fazer com que ele se ponha a testemunhar. É importante relembrar que testemunhar, por si só, não é suficiente para o cumprimento da Grande Comissão. Chega um momento, quando o novo crente já cresceu um pouco, e então ele leva alguém a Cristo. Aí tem início uma nova fase. Teremos que instruir esse novo crente para que faça o aconselhamento do outro (firmá-lo). É isso que chamamos “fazer discípulos”, ou resumidamente, “discipular”. Ao iniciarmos este outro aspecto de nosso ministério, introduzimos a fase terceira do processo de multiplicação.
3º FAZER DISCÍPULOS
A terceira fase inicia-se quando começamos a instruir o crente com quem estamos trabalhando para que faça o aconselhamento de outro recém-convertido. Este trabalho constitui uma nova fase, porque estamos orientando o novo crente não somente a crescer espiritualmente, mas também a preparar-se para que ele, por sua vez, realize bem o trabalho de aconselhamento pessoal. Isso não apenas traz mais pessoas para nossa equipe de testemunho, mas também para a conservação dos frutos. Logicamente, a terceira fase será um tanto mais demorada que a segunda, pois levamos mais tempo para instruir um crente no trabalho de aconselhamento pessoal do que orientá-lo no seu crescimento em Cristo. O trabalho da terceira fase tem três etapas distintas.
1. Ensiná-lo a fazer o aconselhamento;
2. Ensiná-lo a treinar outros a fazerem o aconselhamento;
3. Ensiná-lo a treinar outros para que preparem outros para o trabalho de aconselhamento.
O objetivo disso é conseguir a multiplicação dos instrutores. Foi isto que Paulo procurou comunicar a Timóteo, em II Timóteo 2.2: “E o que de minha parte ouvistes, através de muitas testemunhas (1ª fase) isso mesmo transmite a homens fiéis (2ª fase) e também idôneos para instruir a outros (3ª fase)”.
Se o leitor examinar esta fase atentamente, verá a possibilidade de um grande aumento no número de contatos evangelísticos. Esse aumento resulta da multiplicação dos obreiros; e não de uma intensificação de seu próprio testemunho. Outro ponto que descobrimos ao analisar esta terceira fase: agora já contamos com maior número de pessoas para fazer o aconselhamento. Estamos multiplicando nosso trabalho missionário.
É importante observar que, quando começamos a preparar outra pessoa para o discipulado, provavelmente obtemos mais frutos, e somos forçados a recomeçar o trabalho de aconselhamento outra vez, com outro novo convertido. Mas é possível que alguém esteja fazendo uma pergunta: por que existe ainda mais uma fase da multiplicação? A multiplicação só ocorre realmente quando se observam duas coisas:
1. O novo crente foi discipulado até a fase terceira (Tm 2.2)
2. Esse novo crente começa o processo de discipular uma outra pessoa.
Portanto, ela não termina meramente com a preparação e instrução, que são os objetivos da terceira fase. Ela deve ir, além disso, e alcançar a implementação.
4º MULTIPLICAÇÃO
A quarta fase é o estágio de multiplicador do processo de multiplicação. A igreja que não se multiplica é comparada a uma arvore infrutífera, que fica sozinha e sem valor.Mais nós fomos chamados para darmos frutos. Jô 15 2,8, entretanto a multiplicação só poderá ocorrer se tiver um fator MULTIPLICADOR. Multiplicador é o discípulo que gera discípulos. Em outras palavras, é o crente que prepara outro crente para formar outro. É aqui que o texto de II Timóteo se torna fato em nosso ministério.
Essa quarta fase ocorre quando uma pessoa que aconselhamos e discipulamos estão aconselhando e discipulando outros. Este é o propósito de nosso trabalho de aconselhamos pessoal e da instrução de novos crentes. A realização da Grande Comissão só se concretiza quando o plano de II Timóteo 2.2 é posto em prática. Temos que evangelizar, aconselhar, instruir e enviar, para que o mundo seja evangelizado. Se conseguirmos um discípulo multiplicador por ano (o que não é um alvo impossível) que crescimento terá a pregação do evangelho, num período de seis anos, como resultado de nosso trabalho? Supomos que cada discípulo consiga fazer um contato evangelístico por semana.
ESTUDO INDIVIDUAL
É o ensino destinado a atender ao novo convertido nas horas mais livres do seu dia-a-dia. Através do estudo individual, o novo convertido é estimulado a estudar sozinho e dedicar-se ao estudo recomendado da Palavra de Deus, sendo orientado pelo seu discipulador, que estará dando visto nas lições respondidas e tirando as dúvidas do aluno.
COMO FUNCIONA O ESTUDO INDIVIDUAL
O novo convertido é estimulado à leitura de boas literaturas, como livros, jornais, revistas, cursos por correspondências, etc. Essas literaturas podem ser doadas, emprestadas ou indicadas para o novo crente comprar e fazer uso sozinho.
ACOMPANHAMENTO
Apesar do novo convertido se dedicar sozinho no estudo recomendado, não devemos deixá-lo totalmente à vontade. O discipulador precisa acompanhá-lo discretamente, fazendo modificações na ficha individual de acompanhamento, para que se veja o resultado dessa assistência. Esse estudo serve como complemento aos outros dois, mas é de menos peso no aprendizado. Mesmo assim, é através do estudo individual que nos valemos para assistirmos ao novo crente que não pode vir à igreja, nem receber visita em sua casa. estes casos, recomendamos a utilização do referido curso somente após a conclusão das duas revistas do aconselhamento em grupo. Com isto, o coordenador do discipulado terá mais um bom período dando tratamento peculiar ao novo convertido.
TRABALHOS DE INTEGRAÇÃO DOS NOVOS CONVERTIDOS
REFLEXÃO
É muito importante realizarmos trabalhos especiais de novos convertidos, oferecendo-lhes oportunidades de participarem ativamente, para que se sintam úteis na obra de Deus. Que não pode faltar, enquanto estamos integrando os novos convertidos. Eis algumas atividades que são aplicáveis:
CULTOS DE NOVOS CONVERTIDOS
A igreja deve agendar estes cultos, os quais devem ter a participação integral da igreja. Não realize cultos de novos convertidos se eles estiverem sozinhos, pois os mesmos poderão sentir-se desprezados e ficarem tristes. Nesses cultos, devemos dar espaço para eles testemunharem, cantarem, etc.
CULTOS DE INTEGRAÇÃO DE NOVOS CONVERTIDOS
Estes cultos visam à realização de eventos de maior porte, integrando mais de uma congregação ou igreja, tendo ampla participação dos novos convertidos na programação. Devemos, no entanto, ter o cuidado de não deixarmos os novos convertidos sozinhos, pois a idéia é de integrá-los na igreja. Eles precisam se sentir apoiado por todos, principalmente pelos seus pastores.
REUNIÃO DE NOVOS CONVERTIDOS
Esta reunião pode ser feita uma vez por mês, com a presença do pastor, sua esposa, os líderes do discipulado e os novos convertidos. Inicia-se com um devocional simples, podendo utilizar um caderno de corinhos e hinos da harpa; depois, faz as apresentações: cada um se levanta, diz o seu nome, e quanto tempo faz que aceitou a Jesus. Os líderes, em vez do tempo de evangelho, dizem sua função na igreja; em seguida, dá-se oportunidades para testemunhos e cânticos, fazendo uso de microfone, sempre que possível, para desinibi-los na hora do culto; Pode-se também abrir um painel de perguntas: deixe que eles perguntem qualquer coisa que tenham dúvidas; encerra-se com a tradicional oração, e serve-se um lanche simples, enquanto conversa-se um pouquinho. Este trabalho funciona bem aos Domingos à tarde.
Sugestão para o lanche: sorvete; café, chá ou chocolate quente com biscoito; salada de frutas, suco ou refrigerante com bolo. É só administrar um revezamento. Esta reunião serve até para fazer um bolo para os aniversariantes do mês. Com certeza eles irão gostar muito. Quem colocar isso em prática nunca se arrependerá.
VISITA PERMANENTE
O estabelecimento de um programa de visitas é algo que faz parte da assistência. Enquanto a pessoa é nova convertida, não devemos relaxar nas visitas fraternais que devem ser uma praxe no discipulado. É claro que após termos dado a assistência inicial necessária ao novo convertido, já não temos mais tanta preocupação com o mesmo, até porque já temos novas pessoas para cuidar. Entretanto, não podemos abandoná-los bruscamente. Portanto, é salutar fazermos uma visita sempre que sobrar tempo.
GLOSSARIO
ABORDAGEM: 1. Ato ou efeito de abordar. “abordar” 1. Atracar, chegar, encostar. 2. Aproximasse de (alguém), com propósito determinado. 3. Tratar de um determinado assunto. ABRANGENTE: Adj.2g. Que abrange. ABRANGE: Do verbo abranger: cinge; abarca; abraça; encerra; contém. ACARRETA: V. t. d. 1. Trazer consigo; causar, ocasionar, acarrear. ADERIR: "Ligar-se a um grupo, idéia ou prática (Ne 10.29; At 8.11)." AGILIZAR: V. t. d. Neol. 1. Imprimir maior agilidade, rapidez, eficiência. ALHEIA: 1) Que pertence à outra pessoa (Pv 7.5). AMADURECIDO: Adj. 1. Fig. Que amadureceu; que se tornou prudente; experiente. APARELHADA: Preparada (Êx 15.17). ARGUMENTO: Uma razão ou explicação dada para provar ou combater um ponto de vista (Jó 23.4). ASTRONÔMICOS: Adj. 1. Fig. Muito elevado; altíssimo.
ATENTAR: 1. Ver (Dt 26.7). 2. Dar atenção (Pv 16.20). 3. Fixar a atenção (2Co 4.18). BRONCA: 1. Repreensão, Carão, Censura. CALAMIDADE: "Desgraça pública; grande desastre (Sl 57.1)." CARÊNCIA: s.f. 1. Falta do necessário. CAUTELA: Cuidado (Gn 24.6). COMPATÍVEL: Adj. 1. Que pode coexistir ou concorda com outro. 2. Conciliável. COMPLEXOS: Adj. 1. Que abrange ou contém vários elementos ou partes. 2. Que pode ser considerado sob diferentes aspectos. 3. Que não é simples; complicado. CÔMODOS: Adj. 1. Confortáveis. CONCRETIZAÇÃO: Realização. (Hb 11.39). CONSUMAÇÃO DO SÉCULO: Fim do tempo (Mt 28.20). CONVERSOS: Adj. 1. Convertido.
CONVIR: v.t. 1. Estar de acordo. 2. Concordar, admitir. V.int. 3. Ser proveitoso, conveniente. CRIANCINHA: S. m. Pop. Criança de pouca idade. DEMASIA: Aquilo que é de Demais (At 26.11). DESAMBIENTADO: Adj. 1. Que está fora de seu ambiente. 2. ue ainda não se adaptou ou não se pode adaptar ao novo meio onde vive. DESBRAVAR: v.t. 1. Amansar, tirar a braveza. 2. Explorar terras desconhecidas. DESCOMPASSOS: s.m. 1. Falta de compasso, de medida. 2. Irregularidade. DESPEITO: s.m. 1. Irritação produzida por contrariedade. DEVOTAR: oferecer votos. Dedicar (Mt 6.24), Tributar. DINAMISMO: s.m. 1. Grande atividade. 2. Qualidade de dinâmico. Dinâmico: Adj. Relativo ao movimento e ás forças ou ao organismo em atividade. 2. Ativo. Energético. DIRIMIR: V. t. d. 1. Impedir de modo absoluto. 2. Anular; dissolver; extinguir, suprimir: 3. Fazer cessar; decidir, resolver. DISCÍPULO: "aluno ou seguidor; partidário de determinado mestre ou escola de pensamento. No NT, discípulo em geral se refere a um seguidor de JESUS." É discípulo o que aprende de alguém, ou o que segue os princípios de um Mestre. DOGMAS: São firmações doutrinarias precisa que a Igreja definiu de forma solene. Sua aceitação é obrigatória para todos os membros da Igreja. As controvérsias sobre pontos doutrinais importantes são geralmente as que levam a estabelecer uma verdade como dogma. DOUTRINA: Conjunto de ensinamentos religiosos. EFICIÊNCIA: s.f. 1. Ato, virtude capacidade de produzir um efeito. 2. Eficácia. 3. Rendimento. EFICÁCIA: "1. Força (Cl 1.29; II Ts 2.9; Tg 5.16). 2) Operação EFICIENTE (Ef 1.19; Fp 3.21)." ENSEJA-LHE: Ensejar V. t. d. 1. Dar ensejo a. 2. Esperar a oportunidade de. 3. Tentar, ensaiar. V. t. d. e i. 4. Deparar ou oferecer ocasião de. ESPECULATIVO: Adj. 1. Em que a especulação. 2. Que se ocupa da teoria sem se preocupar com a pratica; teórico.ESPELHO: Objeto feito de material polido que reflete a imagem das coisas, (I Co 13.12). ETIMOLÓGICO: Adj. 1. Relativo à etimologia. 2. Que trata das etimologias, dos étimos; que os registra. 3. Que tem apoio ou fundamento na etimologia; resultante dela. ESTÁGIO: Cada uma das sucessivas etapas nas quais se realiza determinado trabalho. ESTIMULADO: "Encorajado animado (Hb 10.24)." ESTRATÉGIA: S. f. 1.tática (2). P. ext. Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos. 3. P. ext. Arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos. ESTRUTURAS: "As partes de um objeto ligadas de acordo com um plano, (Ez 1.16; Sl 103.14)." EXECUTÁ-LO: realizá-lo levá-lo a efeito (Dt 33.21; I Pe 4.3). ÊXITO: Resultado bom, vitória, sucesso, resultado feliz (I Sm 18.30). EXPECTATIVA: Espera da realização de algo no futuro (Rm 8.19). EXTRAIR: v.t. Tirar de dentro, tirar, arrancar. FERRAMENTAS: s.f. 1. Conjuntos de instrumentos e utensílios utilizados na execução de uma arte ou oficio. FOCO: s.m. Ponto de convergência. FRUSTRAÇÕES: 1. Fazer fracassos (Ed 4.5). 2. Falhar; fracassar, decepções (Pv 23.18). ILUSÃO: S. f. 1. Engano dos sentidos ou da mente, que faz que se tome uma coisa por outra, que se interprete erroneamente um fato ou uma sensação; falsa. IMATURO: Adj. 1. Que ainda não chegou a seu pleno desenvolvimento. IMPLEMENTAÇÃO: Dar execução a um plano, programa ou projeto. IMPRESCINDÍVEL: Que não se pode dispensar ou abrir mão, pôr de lado, renunciar. aparência. IMPULSO: s.m. 1. Ato ou efeito de impelir 2. Ação de uma força que imprime movimento a um corpo. 3. Esforço, estímulo. INCALCULÁVEL: Que não dá para calcular (Jr 52.20). INCONSCIENTEMENTE: Que não é conscientemente, irresponsável leviano. 2. Pessoa que procede sem consciência do que faz. INDEFESO: Adj. Sem defesa, desarmado. INEVITÁVEL: Adj. 2 g. 1. Não evitável; fatal.ÍNDICES: s.f. Lista de capítulos ou seções de uma obra. INDISPENSÁVEIS: absolutamente necessário (TT 1.7). INDUZINDO: "Levar alguém a fazer algo (2Cr 21.13; 1Co 8.10)." INFRUTÍFERO: Que não dá fruto (Mt 13.22). ÍNTERIM: Tempo intermediário Meio tempo (Jo 4.31). INTRÍNSECAS: Adj. 1. Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio; interior, íntimo. 2. Que está inseparavelmente ligado a uma pessoa ou coisa; inerente; peculiar. IRRESPONSÁVEL: Adj. 2 g. 1. Que não pode ser responsabilizado pelos atos que pratica. LECIONAR: Ensinar, dar lições. Explicar em modo de lição, doutrinar. LIMITAR: v.t. 1. Determinar os limites. LEQUE: s.m. 1. Abano com varetas de papel ou pano que se abre e fecha facilmente. MANDAMENTO: "1. Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento. MECANISMOS: s.m. 1. Dispositivo das partes constitutivas de uma máquina. METAS: "Alvos; objetivos (I Co 9.26)." MÉTODO: s.m. 1. Conjunto de preceitos para fazer certa coisa. NEGLIGENCIAR: v.t. 1. Tratar com negligência. 2. Desleixado, indolente. ÓBVIO: Adj. Manifesto evidente, 2. claro. OMITEM: V. t. d. 1. Deixar de fazer, dizer ou escrever; não mencionar. 2. Descuidar-se de fazer, dar, etc. 3. Deixar em esquecimento; preterir, postergar. 4. Deixar de lado; não tomar conhecimento de. V. p. 5. Não atuar, não manifestar-se, não se pronunciar, quando seria de esperar que o fizesse. OTIMISTAS: Adj. Relativos ou permanentes a otimismo, s.2g. pessoa que revela otimismo. Otimismo: s.m. Tendência para achar que tudo vai bem. OUSADOS: Adj. 1. destemido, corajoso, audaz. 2. Atrevido, audacioso. PADRÕES: Modelos que serve de normas (I Tm 4.12). PECULIAR: Que pertence exclusivamente a uma pessoa (Êx 19.5). PERÍODO CRUCIAL: Espaço de tempo Muito importante. PERSEVERANÇA: "Permanência num estado ou numa atividade, mesmo em caso de oposição ou fracasso (Ef 6.18; Mc 13.13; Rm 2.7)." POLÊMICA: Debate oral; questão, controvérsia. PRAXE: s.f. 1. O que habitualmente se pratica uso, costume. 2. Pratica habitual, rotinas, tradição. PREMISSA: S. f. 1. Lóg. Cada uma das proposições de um silogismo que serve de base à conclusão. 2. P. ext. Fato ou princípio que serve de base à conclusão de um raciocínio. PRIMORDIAL: Referente ao primórdio; básico, principal. PRIORITÁRIA: Adj. Que requer prioridade, urgência. PRUDENTES: Precavidos; de sobreaviso; prevenidos. RACIONAL: Que usa da razão; que raciocina. RECUO: b S. m. 1. Ato ou efeito de recuar; recua recuada, recuamento. REFUTÁ-LAS: Refutar, V. t. d. 1. Dizer em contrário; desmentir; negar: & 2. Ser contrário a; não aceitar; reprovar, desaprovar: 3. Combater com ,argumentos: contestar, contradizer: 2 & 4. Desfazer, ou tentar desfazer, as razões ou objeções de; contestar, contradizer. RELAPSOS: Aqueles que reincidem em erros, obstinado, contumaz, que ou aquele que falta a seus deveres. RESTRITO: Adj. 1. Que se mantém dentro de certos limites; limitado. RUDIMENTOS: "1) Os primeiros ensinamentos ou as primeiras lições (/RC: Hb 5.12; 6.1). “Outros entendem que “rudimentos” quer dizer a LEI (2).” SALUTAR: Bom para a saúde; benéfico. SALIENTAMOS: Tornarmos bem visíveis ou distintos. SEMEADURA: S. f. 1. Ato ou efeito de semear. " SERVO: "1) Empregado ( Mt 25.14). 2). Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3.26; Gl 1.10)." SISTEMATICAMENTE: Sistemático, Adj. 1. Referente ou conforme a um sistema. 2. Que segue um sistema. SOCIALIZAÇÃO: S. f. 1. Ato de pôr em sociedade. 2. Extensão de vantagens particulares, por meio de leis e decretos, à sociedade inteira. 3. Sociol. Processo de integração mais intensa dos indivíduos no grupo. SUBMISSÃO: S. f. 1. Ato ou efeito de submeter(-se) (a uma autoridade, a uma lei, a uma força); obediência, sujeição, subordinação. 2. Disposição para aceitar um estado de dependência; docilidade. 3. Estado de rebaixamento servil; humildade afetada; subserviência: TALENTO: S. m. ig. Aptidão natural, ou habilidade adquirida. TRAJANDO: "Vestindo (Sf 1.8; Mt 11.8)." TENTAÇÕES: "Atrações para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. TRANSTORNOS: Desordems. VALIDADE: S. f. 1. Qualidade ou condição de válido. VULNERÁVEL: Adj. 2 g. 1. Que pode ser vulnerado. 2. Diz-se do lado fraco de um assunto ou de uma questão, ou do ponto pelo qual alguém pode ser atacado ou ferido.
FONTES DE PESQUISA
APOSTILHAS DO 1º E 2º CONGRESSO DE ESCOLA BIBLICA DOMINICAL EM MACAU-RN 2003 E 2004
ü ESTRARÉGIA DO DISCIPULADO, COMO INSTRUIR O NOVO CONVERTIDO NA PALAVRA DE DEUS, EV. OSORIO JACOME.
ü SEMINÁRIO PARA DISCIPULADORES, EV. OSORIO JACOME.
ü O ENSINO DINÂMICO PARA NOVOS CONVERTIDOS, PB. JOSÉ ILMAR.
APOSTILHA DO CURSO TEÓLOGICO
ü CURSO BACHARELADO EXTENÇÃO, EVANGELISMO E DISCIPULADO, GUAMARÉ-RN JANEIRO 2008
DICIONARIOS:
ü NOVO AURÉLIO SÉCULO XXI, O DICIONARIO DA LINGUA POETUGUESA VERSÃO 3.0 EDITORA NOVA FRONTEIRA.
ü DICIONARIO PRÁTICO DA LINGUA PORTUGUESA, “DCL” DIFULSÃO CULTURAL DO LIVRO.
ü DICIONARIO BIBLICO EBENEZER, VERSÃO 3.5 MACELO DE LIMA
site http://kamatali.sites.uol.com.br
Este curso é muito eficiente na apresentação de tudo aquilo que Jesus nos ensinou, este curso foi criado para que possamos ser forte e podemos ajudar os fracos Amem. PR Sebastião Pereira
ResponderExcluirBOA TARDE MEU IRMAO AQUI QUEM FALAR POSTOR JOSÉ HÉLIO BARROSO ILHA DO GOVERNADO - RJ, DA LIGREJA EVANGELICA DA LIBERTAÇAO. GOSTARIA DE RECEBER APOSTILA DE DISCIPULADOS
ResponderExcluirABRAÇO
PR HÉLIO
ZAP 21-99648-1697